Serão ofertados cinco blocos localizados nas bacias de Campos e Santos.

A 4ª Rodada de leilões do pré-sal, sob o regime de partilha de produção, será realizada no dia 7 de junho de 2018. A definição foi tomada na quinta-feira (10) pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que também bateu o martelo sobre a realização da 15ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios, no regime de concessão, no dia 29 de março do ano que vem.

De acordo com informações divulgadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME), na 4ª Rodada de Partilha de Produção serão ofertados os blocos denominados Três Marias, Dois Irmãos, Uirapuru, Saturno e Itaimbezinho, localizado nas bacias de Campos e Santos, dentro do Polígono do pré-sal. Foram também deliberados os parâmetros técnicos e econômicos dessas áreas. Segundo fonte ouvida pelo jornal O Globo, o governo espera arrecadar cerca de R$ 3 bilhões após o fim das negociações.

Já na 15ª Rodada de Licitações serão ofertados 70 blocos, sendo 49 nas bacias marítimas do Ceará, Potiguar, Sergipe-Alagoas, Campos e Santos, incluindo dois blocos adjacentes a Saturno. Também estão sendo oferecidos 21 nas bacias terrestres do Paraná e Parnaíba.

Porém, foram postergadas para 2019 as ofertas de blocos localizados na Bacia de Foz do Amazonas, para que seja concluído o processo de licenciamento ambiental para as áreas outorgadas na 11ª Rodada, e da Bacia Pernambuco-Paraíba, para quando forem disponibilizados mais dados técnicos.

Segundo informações do MME, para os blocos em terra, o percentual mínimo de conteúdo local global obrigatório será de 50% para a fase de exploração e de 50% para a etapa de desenvolvimento. Já para blocos no mar o porcentual mínimo de conteúdo local obrigatório global será de 18% para a fase de exploração. Para os macrogrupos da etapa de desenvolvimento os percentuais serão: 25% para construção de poço; 40% para o Sistema de Coleta e Escoamento e 25% para a Unidade Estacionária de Produção.

Leilão do pré-sal

A 2ª e a 3ª rodadas de leilão de oito áreas do pré-sal foram realizadas no dia 27 de outubro. Na ocasião, seis blocos oferecidos receberam propostas, sendo que a Petrobras faturou três. Os outros dois não receberam propostas. As negociações geraram R$ 6,15 bilhões de arrecadação em bônus de assinatura e R$ 760 milhões em investimentos previstos.