Blocos serão divulgados a partir de 30 de novembro. Para a sessão de negociações ocorrer, cada área precisa receber pelo menos uma oferta de compra.
Na terça-feira (28), a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), aprovou a abertura de ofertas permanentes de áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural. O processo, segundo a ANP, prevê a oferta contínua de campos já devolvidos ou em processo de devolução, além dos não arrematados em rodadas anteriores dos leilões.
Ao todo, a Agência selecionou 846 blocos de 13 bacias sedimentares brasileiras, totalizando 285.399,65 km², o que corresponde, por exemplo, a 28 vezes a área da Bacia do Recôncavo. As áreas abrangem blocos nas bacias terrestres do Recôncavo, Potiguar, Sergipe-Alagoas e Espírito Santo.
Também estão na oferta blocos terrestres de nova fronteira do Acre, Amazonas, Paraná, Parnaíba, São Francisco e Tucano, além de blocos nas bacias marítimas do Pará-Maranhão, Sergipe-Alagoas, Campos e Santos.
Serão ofertadas ainda 15 áreas nas bacias terrestres do Espírito Santo, Potiguar e Recôncavo. As áreas selecionadas pela ANP ainda dependem de avaliação dos órgãos ambientais competentes. Os blocos serão divulgados a partir de 30 de novembro, quando os agentes econômicos poderão obter informações mais detalhadas.
“Até o final de abril de 2018, a ANP divulgará as regras para participação e os parâmetros técnicos e econômicos das áreas em oferta permanente, quando o processo de licitação será iniciado de forma contínua. As sessões de apresentação de ofertas deverão ocorrer a partir de novembro de 2018”, afirmou a autarquia. Para que a sessão de ofertas aconteça, a ANP precisa receber pelo menos uma manifestação de oferta para cada uma das áreas.
A Agência afirma que a expectativa agora é que haja um aumento dos investimentos e da produção de petróleo, gerando alta na arrecadação e na geração de emprego e renda, especialmente nas regiões selecionadas.
