Os principais motivos para a alta foram a expectativa de maior demanda, problemas com a oferta na China e a depreciação do dólar.

O ano de 2017 foi, literalmente, um ótimo período para o cobre. A tonelada do material chegou a ultrapassar US$ 7.300 em Londres, caminhando para seu maior momento de valorização em quase três décadas, de acordo com informações da agência de notícias Bloomberg. Os principais motivos para a alta foram a expectativa de maior demanda, problemas com a oferta na China e a depreciação do dólar.

Segundo dados compilados pela Bloomberg, o contrato para entrega em três meses chegou a subir 1%, para US$ 7.312,50 na Bolsa de Metais de Londres, o maior nível desde janeiro de 2014. O preço do cobre avançou por 10 dias consecutivos e deve atingir a sequência mais longa de ganhos desde 1989, segundo a agência.

Outros metais também obtiveram valorização como o alumínio, que chegou a US$ 2.275 a tonelada, maior preço desde 2012. Os metais de base proporcionaram as maiores taxas de retorno do mercado de matérias-primas em 2017. Cobre, alumínio, zinco e níquel lideraram os ganhos do Bloomberg Commodity Index.

A alta foi incentivada pela melhora da perspectiva para a demanda global e por problemas na oferta, incluindo a paralisação de fábricas na China para combater a poluição. A desvalorização do dólar na quinta-feira (28) pelo segundo dia consecutivo, também influenciou no preço desses produtos.

“A fraqueza do dólar e a volta dos fundos após a parada para o Natal estão ampliando a disparada dos metais, alimentando o sentimento de otimismo”, disse à Bloomberg o analista da Everbright Futures em Xangai, Xu Maili.

Com informações da Bloomberg.