Em 2017 exportação foi de 3,742 milhões de toneladas de minério de ferro gerando lucro de US$ 12,031 milhões.

O minério de ferro, em 2017, começou a recuperar os níveis de produção e exportação do Mato Grosso do Sul. De acordo com informações da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), a recuperação do setor começou em janeiro do ano passado e em dezembro deu sinais de aceleração de crescimento ao se incluir entre os dez principais itens da balança comercial do estado.

O secretário da pasta, Jaime Veruck, destacou como a mineração é importante para o estado e ajuda a desenvolver a sociedade. “O minério de ferro reverteu a queda de 2016 com considerável aumento em 2017 e boas expectativas para 2018. Em janeiro deste ano rendeu US$ 12 milhões, com crescimento de 81% nas exportações em relação ao mesmo período do ano passado”, disse.

De acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Midc), em 2017, o Mato Grosso do Sul exportou 3,742 milhões de toneladas de minério de ferro, garantindo divisas de US$ 12,031 milhões. O aumento mais expressivo foi registrado nas exportações de manganês, mesmo com participação baixa na balança comercial, representando 1,89%, o faturamento foi de US$ 90,615 milhões, sendo 74,11% a mais em comparação com 2016.

O secretário ressalta que o estado passa por um momento muito bom para estimular a extração e produção do minério de ferro, primeiro devido à grande demanda em todo o mundo e segundo por ser a segunda maior região ferrífera do Brasil, depois do quadrilátero formado por Minas Gerais.

O minério de ferro e manganês extraídos da reserva de Urucum são de ótima qualidade e tudo que vem do maciço de Corumbá e Ladário é destinado à China e Argentina.

De acordo com a Semagro, o Mato Grosso do Sul possui 165 empresas ligadas ao extrativismo mineral, distribuídas por dez municípios. O setor gera mais de 4,3 mil empregos e valor bruto de produção estimado em R$ 3,876 milhões.

Do total das exportações, 57% corresponde ao minério de ferro, 35% de minerais não metálicos, 6% de ferro gusa e ferro-ligas e 2% de produção de metal.

 

*Sob supervisão de Sara Lira