Certame contratou R$ 7,7 bilhões em novas usinas eólicas, hidrelétricas e termelétricas.

A fonte eólica foi protagonista do leilão de energia A-6, realizado na última sexta-feira (31). De acordo com informações do Ministério de Minas e Energia (MME), dos 62 empreendimentos contratados, 48 são usinas eólicas, com 420 megawaats (MW) médios. O preço médio da fonte eólica foi de R$ 90,45 por megawaat-hora (MWh), com 60% de deságio.

No total, foram contratados no certame 2.100,1 MW em capacidade instalada de energia elétrica para atender a demanda de 19 distribuidoras a partir de 2024. O preço médio no leilão foi de R$ 140,87/ MWh, com um deságio médio de 46,89%. Segundo o MME, a economia para os consumidores será de R$ 20,8 bilhões ao longo da duração dos contratos.

Além dos negócios de fonte eólica, também foram contratadas 11 usinas de fonte hídrica, das quais uma é considerada de maior porte. As de pequeno porte, chamadas de Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), representaram 4 e 6 projetos respectivamente. O preço médio foi de R$ 181,48/ MWh, com 37% de deságio.

Com relação às termelétricas foram negociadas 3 usinas, sendo duas movidas a biomassa e uma a gás natural. Elas representam uma contratação de 336,2 MW médios. O preço médio foi de $ 179,85 / MWh, com 42% de deságio.

O Rio Grande do Norte foi o Estado onde mais houve projetos contratados, com 27 usinas. A Bahia veio em segundo lugar, com 21 e o Paraná em terceiro, com 5. Minas Gerais e São Paulo tiveram duas usinas contratadas, cada. Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, receberão um projeto, cada.

“Considerando o leilão A-4 realizado em 2018, foram contratadas no total 101 usinas de diversas fontes, totalizando investimentos previstos da ordem de 13 bilhões até 2024”, informou o MME.