País subiu mais uma posição em ranking mundial. Dados são do “Boletim de Energia Eólica Brasil e Mundo – Base 2016” produzido pelo Ministério de Minas e Energia.
O Ministério de Minas e Energia (MME) informou, nesta terça-feira (24), que o Brasil subiu mais uma posição em relação aos países com maior geração de energia eólica no mundo. O país ocupa agora a sétima posição, ultrapassando o Canadá, que caiu para o oitavo lugar.
Em termos de expansão de potência, o País mantém o quinto lugar, com 2,5 GW em 2016. As informações são do “Boletim de Energia Eólica Brasil e Mundo – Base 2016” produzido pelo MME.
Segundo o documento, a situação favorável da fonte eólica também é destaque no Fator de Capacidade (FC). De 2000 para 2016, o Brasil passou de um FC médio de 20% para 41,6%. No mundo, esses indicadores foram de 22% e 24,7%, respectivamente. Ou seja, de um FC abaixo do mundial em 2000, o Brasil evoluiu para um indicador 68% superior.
Considerando a geração total de cada país, a Dinamarca apresenta a maior participação de geração eólica, de 42,5%, seguida de Portugal (22,1%), e Espanha (18%).
Potencial nordestino
Toda essa produção se deve, principalmente, ao Rio Grande do Norte e ao Ceará, estados que registram maior produção. O primeiro apresentou a maior proporção eólica em 2016, com 34,7%, seguido pelo Ceará, com 18,8%. No fator capacidade, o Piauí teve o maior indicador: 48,4%.
Aliás, a expectativa do Plano Decenal de Energia é de que a região Nordeste deva ficar com 90% da capacidade eólica total, até 2026. Ainda segundo o documento, a previsão é que a capacidade instalada eólica brasileira chegue a 25,8 GW (inclusive geração distribuída), respondendo por 12,5% do total.
O boletim “Energia Eólica no Brasil e Mundo” elaborado pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), também abordou fatos e dados históricos, com o objetivo de compreender desde a origem do vento até os equipamentos utilizados para geração da energia eólica. Além da logística dos fabricantes, licenciamento ambiental, qualificação de mão-de-obra e inclusão social nos parques.