Mineral é visto como termômetro da economia do setor no mundo, mas ainda pode cair, de acordo com demandas chinesas.
De acordo com dados divulgados pela agência Bloomberg Commodity Index, os preços do cobre subiram mais de 50% nos últimos 12 meses, com números maiores do que os registrados nos últimos três anos.
O metal é visto por muitos especialistas como um termômetro da indústria mineral, indicando se as commodities de outros minerais ficarão em alta ou em baixa. Os valores do cobre refletem um crescimento sincronizado entre as maiores economias do mundo.
O grupo financeiro Goldman Sachs subiu sua projeção de 12 meses em 28%, para US$ 7.050 a tonelada, segundo relatório divulgado na terça-feira (24). “Os mercados não apreciaram plenamente a natureza sincronizada do crescimento global e os riscos menores de queda da China”, explica documento da empresa.
Enquanto empresas como a Goldman Sachs depositam sua expectativa no mineral, outras se mantém céticas, como o banco britânico Barclays. O analista do banco, Dane Davis, disse, em nota, que havia algo “definitivamente estranho nesse rali”, pois espera-se que os preços voltem a cair quando os estoques da China, maior consumidora do mundo, começar a se recuperar.