Projeção da Absolar prevê produção de até 1.000 megawatts ainda neste ano.

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o setor solar fotovoltaico brasileiro deve registrar até mil megawatts (MW) até o final de 2017, movimentando R$ 4,5 bilhões no país. Além disso, a área deve gerar 20 mil novos empregos.

De acordo com estatísticas internacionais do setor, para cada megawatt instalado em um determinado ano, são gerados de 25 a 30 novos postos de trabalho qualificados. Para a Absolar, o crescimento deste ano deve deixar o Brasil no radar dos principais mercados solares fotovoltaicos do planeta e no grupo das 30 nações que mais investem em energia renovável, limpa e de baixo impacto ambiental por meio do sol.

Conforme as previsões da associação, o Brasil deverá atingir a marca histórica de mil megawatts da fonte solar fotovoltaica operacionais na matriz elétrica nacional até o final deste ano, saindo da marca de 90 MW registrada no mês de janeiro. Um crescimento de mais de 11 vezes no período.

Para o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, os dados reafirmam o potencial brasileiro na geração de energia fotovoltaica. “O Brasil possui um dos melhores recursos solares do mundo e, com um programa nacional estruturado para desenvolver este setor, poderá se tornar um dos dez maiores mercados fotovoltaicos nos próximos anos. Hoje já somos referência em energia hidrelétrica, biomassa e eólica e não podemos ficar para trás na área solar, cada vez mais estratégica no setor elétrico internacional”, afirmou.

Economia

Como divulgado pela Revista Mineração, a complementação da energia fotovoltaica à matriz energética no Brasil, poderia gerar uma economia de até R$ 2 bilhões. Os dados são de um estudo da Absolar, divulgado no dia 17 de outubro.

Segundo a pesquisa, com o aumento da geração de energia solar, se reduziria a necessidade de utilização de termelétricas, pois a tecnologia é capaz de produzir energia elétrica principalmente em períodos de pouca chuva e sol intenso.