Investidores do ramo tem se mantido cautelosos devido aos recentes conflitos no Oriente Médio.

O petróleo encerrou a cotação da última quarta-feira (11) no maior valor em mais de três anos, impulsionado pela escala das tensões no Oriente Médio. Os números de estoque e produção dos Estados Unidos não permitiram um salto maior, pois vieram acima do projetado pelo mercado.

Na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo Brent para junho fechou em alta de US$ 1,02 (+1,44%), a US$ 72,06. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para maio subiu US$ 1,31 (+2,00%), para US$ 66,82. As cotações são as mais altas desde dezembro de 2014.

De acordo com informações divulgadas pelo Estadão os investidores de petróleo tem sido prudentes quantos aos conflitos no Oriente Médio, desde a semana passada.

Um dos exemplos foi que, na última quarta, a rede de notícia estatal da Arábia Saudita, Al Arabiya, informou que as forças de defesa do país interceptaram um míssil sobre a capital do país, Riad, causando apreensão sobre a retomada de protagonismo de um novo ator, o reino saudita, nos conflitos na região.

Ainda que a origem do suposto míssil não tenha sido confirmada, a cotação do petróleo disparou com esta notícia.

Além disso, os operadores citaram as crescentes ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a Síria, após um ataque químico contra rebeldes.

Já o principal indicador da Bolsa de SP, o Ibovespa se descolou totalmente do mercado global. Puxado pela Petrobras (alta de 2,31%), o indicador subiu em alta de 0,87%, aos 85.245,58 pontos.

Os mercados acionários americanos encerraram o pregão de ontem em baixa, à medida que os investidores monitoraram tensões geopolíticas e a ata da reunião de política monetária de março do Fed (o BC dos EUA). O índice Dow Jones fechou em queda de 0,90%, o S&P 500 recuou 0,55%, e o Nasdaq cedeu 0,36%.

 

Com informações do Estadão.