Segundo relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), estoque atual é de 9 milhões de barris, contra 340 milhões em janeiro do ano passado.

Dados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) mostram que o excedente de oferta global de petróleo já foi praticamente eliminado do mercado. Segundo a instituição, os fatores que contribuíram para o atual quadro é, em parte, um acordo para cortes de produção liderado pelo grupo e em vigor desde janeiro de 2017, além da demanda que vem crescendo nos últimos meses.

Nesta segunda-feira (14), o órgão internacional divulgou relatório mostrando queda para 9 milhões de barris nos estoques de cinco países desenvolvidos. Para efeitos de comparação, em janeiro de 2017 os estoques eram de 340 milhões de barris.

De acordo com informações da agência de notícias Reuters, o pacto entre a Opep e países não produtores, liderados pela Rússia, contribuiu para que os preços do petróleo se recuperassem e atingissem o maior nível desde 2014: US$ 78 dólares por barril.

Cortes

Os cortes na produção tiveram como principal objetivo reduzir os estoques para a média de cinco anos. Além deles, a queda na produção da Venezuela devido à crise econômica do país e a saída dos Estados Unidos de um acordo nuclear com o Irã também ajudaram a levantar preços.

Segundo a Reuters, a Opep sinalizou que está pronta para intervir caso “desenvolvimentos geopolíticos” impactem a oferta. “A Opep, como sempre, está pronta para apoiar a estabilidade do mercado de petróleo, junto com os países produtores não membros que participam da Declaração de Cooperação”, afirmou o grupo.

 

Com informações da Reuters.