Projeto do São Paulo Futebol Clube está em fase avançada de negociação.
O Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi, em São Paulo (SP), pode ganhar ainda neste ano uma usina de geração de energia solar. A implantação está entre uma série de intervenções previstas no local como a inclusão de novos refletores e o avanço do anel inferior. A ideia é que a usina solar possa abastecer, inclusive, as residências de sócios torcedores.
O São Paulo Futebol Clube irá patrocinar o novo projeto e pretende iniciar as obras entre os meses de junho e julho. As negociações para reduzir os custos da reforma estão em andamento e, se tiverem êxito, a expectativa é que algumas das melhorias sejam concluídas ainda este ano.
A diretoria do clube quer viabilizar outras duas mudanças: os telões no estádio e a instalação de placas solares para captação de energia solar em cima das fileiras mais externas das arquibancadas, que passariam a ser cobertas.
A ideia está sendo negociada com uma empresa de tecnologia alemã e, a partir disso, a usina seria instalada ao redor de todo estádio, por meio de coberturas com placas de sete metros de largura.
O projeto da usina é uma das maiores inovações para o clube de futebol. As placas solares devem atingir entre quatro a cinco lances da arquibancada. Com isso, a diretoria estima que o clube consiga produzir o que gasta atualmente de energia, repassando o excedente a custo menor do que o cobrado pela AES Eletropaulo.
Energia Solar no Futebol
No ramo do futebol, a Copa do Mundo de Futebol, da Federação Internacional do Futebol (Fifa), impulsionou o uso de energia solar nos estádios brasileiros.
Ela cumpre todas as exigências de sustentabilidade da federação e também foi incluída pelo alto potencial de economizar recursos na operação das novas arenas, reformadas ou construídas para o evento.
O Estádio Mané Garrincha, em Brasília, é um dos exemplos de adesão do sistema de energia limpa. As reformas para a Copa do Mundo, inauguradas em 2013, contam com um sistema de captação de energia solar de 2,5 MWp instalado em sua cobertura.
Os painéis fotovoltaicos ocupam uma área de 15 mil metros quadrados, o que corresponde a 75% de concreto da cobertura. A energia elétrica gerada é suficiente para abastecer 60 mil residências.
Com informações do Portal Solar
*Sob supervisão de Sara Lira