MME libera operação independente de usinas fotovoltaicas

Placas fotovoltaicas geram energia a partir dos raios solares. Foto: Internet.

Projetos serão implantados em Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul e São Paulo.

O Ministério de Minas e Energia (MME) confirmou a operação como produtores independentes de energia de três projetos relativos às usinas de geração fotovoltaica: Água Vermelha V, VI e IV, ambas localizadas em São Paulo (SP).

Os empreendimentos são de posse da AES Tietê e foram definidos pelo MME como projetos prioritários. Eles também se enquadram junto ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura (Reide).

As unidades V e VI possuem 30 MW e um aporte de recursos previstos na ordem de R$ 160,4 milhões por empreendimento, não levando em conta a incidência de impostos. Já a unidade IV conta com 15 MW de potência e investimentos de R$ 80,2 milhões.

De acordo com o portal Canal Energia o prazo para execução das obras vai de junho deste ano até janeiro de 2021.

Outras empresas

Seguindo as mesmas regras, a UTE Cambará, localizada no Rio Grande do Sul, também foi confirmada pelo MME para produção independente.

A termelétrica tem 50 MW previstos de capacidade e o prazo para andamento do projeto vai de novembro deste ano até o mesmo período de 2020, demandando cerca de R$ 163,4 milhões em investimentos, sem contar as taxas.

Outro projeto a receber a autorização foi a Bioenergética Aroeira 2, em Minas Gerais, com capacidade de 30 MW. As obras na usina irão acontecer entre maio de 2021 e novembro de 2022, requerendo aproximadamente R$ 73,3 milhões em recursos, sem contar os descontos do governo.

A Enel Green Power recebeu a mesma validação para as eólicas Ventos de Santa Ângela 5 e 6, ambas localizadas no Piauí e com 30 MW de potência. O cronograma para o projeto vai de março de 2022 até novembro do mesmo ano, e irá demandar um aporte de R$ 154,3 milhões, sem levar em conta os impostos.

Por fim, a Brígida Solar também teve sua solicitação acatada pelo MME, e poderá colocar as usinas fotovoltaicas Brígida e Brígida 2 (27 MW e 30 MW) como produtoras independentes em Pernambuco. O prazo para execução das obras vai de fevereiro de 2020 até outubro do mesmo ano, com os projetos angariando R$ 174,3 milhões e 194,6 milhões, respectivamente.