Exportações cresceram 44% no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2020, sob o impacto da pandemia.

As exportações brasileiras de rochas ornamentais registraram o melhor primeiro semestre dos últimos cinco anos. De janeiro a junho de 2021, o setor somou faturamento de US$ 572 milhões, contra US$ 397 milhões no mesmo período do ano passado, alta de 44%. Os dados foram divulgados esta semana pelo Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), que, no final de maio, assinou convênio setorial com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para promoção das rochas brasileiras no mercado internacional.

Considerando os últimos anos, do período pré-pandemia aos dias atuais, o segmento registrou alta. Em 2017, o faturamento do primeiro semestre foi de US$ 566 milhões, já em 2019, ano anterior aos impactos causados pela crise sanitária mundial, o Brasil fechou o primeiro semestre com faturamento de US$ 489 milhões. Em 2020, no auge de toda tensão e instabilidade mercadológica, o faturamento caiu para US$ 397 milhões. No entanto, de janeiro a junho deste ano, ainda com restrições, mas com a economia dando sinais de recuperação, o setor registrou alta de quase 17% no faturamento, em relação a 2019, período anterior à crise.

Estados Unidos, China e Itália foram os três maiores consumidores das rochas brasileiras nos seis primeiros meses deste ano. O mercado americano consome prioritariamente rochas manufaturas (chapas), enquanto no mercado chinês e italiano, as rochas brutas (blocos) são as preferidas.

Maiores estados exportadores

A região sudeste brasileira é responsável por 93% das exportações nacionais. Espírito Santo (82%) e Minas Gerais (11%) se destacam entre os maiores estados exportadores, seguidos pelo Ceará (2%) e Bahia (1%).

Nos últimos dois anos, considerando o faturamento com as exportações no primeiro semestre, o Ceará computou aumento de 35% referente ao envio de rochas ornamentais para o mercado internacional. Neste ano, o estado registrou uma receita de US$ 14 milhões contra US$ 10 milhões em 2019. No mesmo período, o Espírito Santo, maior produtor e exportador e que conta com atuação mais consolidada no mercado mundial, viu seu faturamento subir 17% (foram US$ 471 milhões em 2021, contra US$ 399 milhões em 2019). Já, Minas Gerais, contabilizou alta de 15% (US$ 63 milhões em 2021 e U$S 54 milhões em 2019).

Expectativa

De acordo com as projeções apontadas no convênio setorial It’s Natural – Brazilian Natural Stone, firmado entre o Centrorochas e a Apex-Brasil, o setor de rochas brasileiro espera crescer 4,2% neste ano, com relação ao ano passado. Segundo dados do Secex (fevereiro/2021), o segmento registrou U$S 987 milhões em faturamento em 2020 e espera, com base nas projeções, fechar 2021 com um montante de US$ 1,029 bilhão.

Sobre o It’s Natural – Brazilian Natural Stone

O It’s Natural – Brazilian Natural Stone é um programa de incentivo às exportações desenvolvido pelo Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Este programa tem por objetivo aumentar as exportações de rochas ornamentais brasileiras, através de um conjunto de ações estratégicas de internacionalização com ações de promoção, fortalecimento da imagem e desenvolvimento do setor no mercado mundial.

Sobre o Centrorochas

O Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais atua diretamente nos trâmites relacionados à presença do empresário brasileiro no exterior combinado com atividades comerciais e operacionais relativas ao desenvolvimento e evolução das empresas brasileiras.

 

Por Assessoria de Comunicação da Centrorochas.

 

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