Secretário-adjunto do MME apresentou oportunidades nos setores de mineração, petróleo, gás natural e energia elétrica.
Uma apresentação a lideranças empresariais norte-americanas sobre as oportunidades de investimentos nos setores de petróleo, gás natural, energia e mineração no Brasil foi o ponto alto de um encontro com os representantes do Ministério de Minas e Energia (MME) em Washington D.C., nos Estados Unidos. O encontro, ocorrido na quarta-feira (18/08) e conduzido pelo secretário-adjunto do MME, Bruno Eustáquio, integra a programação da viagem oficial do governo brasileiro àquele país.
Aberta pelo embaixador do Brasil em Washington, Nestor Foster Júnior, a reunião contou com participação de representantes de grandes empresas mundiais como Total, BHP, AES, Embraer, Boeing, Westinghouse, entre outras companhias.
Bruno Eustáquio falou dos compromissos do ministro Bento Albuquerque ao assumir a Pasta e detalhou a oferta e demanda nos setores de petróleo, gás e mineração no Brasil, com destaque para o expressivo ingresso do capital estrangeiro no País em 2020 nos setores de minas e energia.
Também foram apresentados aos investidores os programas do MME, assim como as iniciativas de Modernização do Setor Elétrico, que abrem o mercado para o consumidor livre. O destaque ficou para a Conta Covid, com R$ 15,3 bilhões, voltada para a preservação da saúde do setor elétrico, sobretudo no que se refere à distribuição.
No campo do petróleo e gás natural, Bruno Eustáquio falou sobre os programas Abastece Brasil, o Programa de Revitalização da Atividade de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres (Reate) e o Programa de Revitalização e Incentivo à Produção de Campos Marítimos (Promar). E, no viés da transição energética, abordou o Renovabio, o programa Combustível do Futuro e o Programa Nacional de Hidrogênio.
A capitalização da Eletrobras, assim como os leilões de geração e de transmissão de energia realizados pelo governo, também foram mencionados. Bruno Eustáquio falou sobre o calendário dos leilões que serão realizados esse ano a exemplo do A-5 e A-2, de transmissão e reserva de capacidade, e, no setor de petróleo e gás, o certame da 17ª Rodada, da Cessão Onerosa e o de Oferta Permanente.
O setor de mineração também foi discutido durante a apresentação aos investidores americanos. Os destaques ficaram para o caulim, com US$ 404 milhões em investimentos, e as mais de 35 mil áreas que serão ofertadas a partir dos editais que serão publicados ainda em agosto. “É um processo novo e que tem nos surpreendido muito positivamente com relação à oferta para o mercado privado para essas áreas”, afirmou Eustáquio.
Outro destaque foi o tema da renovabilidade da matriz energética e elétrica brasileira e o avanço das fontes solar e eólica, nos próximos dez anos, cuja perspectiva de crescimento chega a 50 gigawatts nesse período.
Ao encerrar sua apresentação, o secretário-adjunto do MME reforçou os compromissos assumidos pelo ministro Bento Albuquerque de diálogo e transparência, previsibilidade e segurança jurídica, observância à transição energética e às boas práticas regulatórias.
“Estamos encerrando uma semana de interações muito produtivas aqui nos Estados Unidos. Falamos muito em energias renováveis, hidrogênio, mineração, petróleo, gás e biocombustíveis e investimentos. Já estamos colhendo os resultados e vamos ter muito mais nos próximos anos. Brasil e Estados Unidos têm muito a crescer mutuamente em suas relações”, declarou o secretário-adjunto.
Fonte: MME.
