Após visita à Alcoa Poços de Caldas, representantes da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace) e do Ministério de Minas e Energia (MME) avaliaram como positivos os avanços em inovação e sustentabilidade da empresa rumo à transição energética, que contribuem para alcançar a ambição de Net Zero (zero emissões de carbono) até 2050.

A gerente de Meio Ambiente e Licenciamento da Alcoa Poços de Caldas, Sarah Pimenta, destacou que os investimentos de R$ 1,6 bilhão nos últimos três anos em projetos que promovem a transformação dos processos produtivos da empresa, desde a extração da bauxita até o refino e a redução para substituir combustíveis fósseis e combater as mudanças climáticas.

“A unidade já reduziu em 30% as taxas de emissões de carbono em relação aos níveis de 2019, investindo em tecnologia e práticas sustentáveis, como reciclagem de alumínio nos processos produtivos, operação de caldeiras elétricas na refinaria e implementação do Filtro Prensa, que permite a disposição de resíduo de bauxita à umidade natural”, comentou Sarah Pimenta.

A Abrace foi representada pelo presidente Paulo Pedrosa, Jéssica Guimarães, Letycia Pedroza, Vagner Vargas e Victor Iocca. Já do MME estiveram presentes Leandro de Oliveira Albuquerque, diretor de Programas na Secretaria Nacional de Transição Energética e Planejamento; José Luiz Ubaldino de Lima, diretor do Departamento de Geologia e Produção Mineral, e Sérgio Soares Ayrimoraes, coordenador Geral de Estudos Integrados.

O grupo foi recepcionado por Maria Cristina Gonçalves, gerente de Relações Governamentais e Comunicação, Juliana Noronha, gerente de Relações Institucionais, Rafael Garrio, gerente Comercial de Energia, Daniel Soares, gerente Regional de Meio Ambiente, e Sarah Pimenta, gerente de Meio Ambiente e Licenciamento, e Jéssica Milani, gerente de Energia.

Leandro Albuquerque afirmou que os projetos da Alcoa com foco em descarbonização e tratamento de resíduos são exemplos a serem compartilhados no setor.

“Eles têm uma grande aderência ao que estamos buscando, que são experiências que reduzam as emissões de carbono e garantam maior sustentabilidade das operações. Pretendemos usá-los como exemplo na elaboração dos planos que estamos trabalhando, como o Plano Clima e Nova Indústria Brasil, entre outros, desenvolvidos em parceria com os Ministérios do Meio Ambiente e da Indústria”, destacou.

Já Paulo Pedrosa, presidente executivo da Abrace, reforçou que a visita proporcionou conhecimentos práticos sobre as indústrias que investem na transição energética.

“A vivência na indústria fortalece a nossa linha de argumentação e o diálogo nas nossas diversas frentes. É preciso analisar as indústrias que consomem energia e dar competitividade para ampliação da produção do país para abastecer o mercado doméstico e exportar produtos verdes para o mundo”, disse.

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