Entre janeiro e maio de 2025, a produção mineral comercializada na Bahia foi de R$ 5,6 bilhões, superando em 24% o valor registrado no mesmo período de 2024, que foi de R$ 4,5 bilhões. Os dados são do Sumário Mineral de Junho/2025, elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), com base em informações da Agência Nacional de Mineração (ANM).
O ouro foi o mineral de destaque no período, respondendo por 43,3% do total produzido no mês. Em seguida aparecem o cobre (13,5%) e o níquel (11,7%).
Em maio, os municípios que mais contribuíram para o desempenho da produção no estado foram Jacobina, responsável por 30% do valor total da PMBC, seguido por Itagibá (12%), Jaguarari (9%) e Santaluz (8%).
O setor mineral também impulsionou a arrecadação. Em maio, os municípios mineradores arrecadaram R$ 11,4 milhões em Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), enquanto o estado recebeu R$ 2,9 milhões.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Angelo Almeida, ressalta o papel estratégico da mineração na economia na Bahia. “Estamos vendo mais investimentos, mais empregos e mais arrecadação chegando aos municípios. É um setor que movimenta muitas regiões e ajuda a transformar a vida das pessoas. Nosso papel é garantir que esse crescimento continue de forma organizada e que traga benefícios para todos.”, afirma.
A perspectiva é de que a atividade mineral continue crescendo, com a intensificação de novos investimentos. Segundo o levantamento, até maio, foram protocolados 488 requerimentos de pesquisa mineral e 374 alvarás de pesquisa concedidos, além da publicação de diversos atos autorizativos por parte da ANM e do Ministério de Minas e Energia, demonstrando o interesse crescente pela exploração mineral no território baiano.