Projeto de ouro da Axía em Goiás avança com novas etapas de pesquisa

Com a licença ambiental a companhia inicia a primeira etapa da sondagem exploratória

As atividades de pesquisa da Axía Resources no Projeto de Ouro Niquelândia registraram recentes avanços. Entre os resultados mais expressivos está uma amostragem de rocha que atingiu 13.000 ppb de ouro, confirmando a forte presença de mineralização no contexto do projeto.

Além disso, a licença ambiental para o projeto já foi emitida pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad), consolidando a fase de coleta sistemática de dados para confirmar o potencial geológico para ouro do projeto.

“Já iniciamos a abertura de trincheiras para interceptar anomalias previamente delimitadas por estudos geoquímicos e evidências de garimpos históricos. Estão previstas aproximadamente 3 km de trincheiras licenciadas, que permitirão a realização de mapeamento geológico detalhado e amostragem sistemática”, explica o diretor-executivo da Axía, Leonardo Prudente.

Ele esclarece ainda que os trabalhos em execução servirão de base para definição dos alvos de sondagem, próxima etapa do fluxo de prospecção. Segundo Prudente, o Projeto Niquelândia tem um enorme potencial geológico e está sendo conduzido dentro dos mais altos padrões de responsabilidade ambiental e técnica.

“Nosso objetivo é avançar de forma consistente e transparente, contribuindo para o desenvolvimento mineral e econômico da região”, afirma.

Localizado a cerca de 360 km de Goiânia, no município de Niquelândia (GO), a iniciativa faz parte da estratégia da companhia de investir em projetos minerais com alto potencial, combinando inovação técnica, sustentabilidade e respeito às comunidades locais.

A região abriga importantes depósitos auríferos como Ouro Fino, Cocal, Morro do Avião, Getúlio, Dona Branca, Castelão, Aranha, Santa Rita, São José, Cafundozinho e Chapadinha.

O projeto está inserido em um importante contexto geológico da província aurífera descoberta pelos bandeirantes. A área de pesquisa é cortada pela Falha do Rio Maranhão – falha tectônica que atravessa formações rochosas antigas e desempenha papel fundamental na circulação de fluidos hidrotermais, responsáveis pela formação de depósitos minerais de ouro e cobre.

 

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