O lucro líquido da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) no terceiro trimestre de 2025 (3T25) somou R$ 131 milhões, um aumento de 51% na comparação com o terceiro trimestre de 2024 (3T24). O resultado é reflexo de avanços decorrentes de uma demanda interna firme vinda dos principais setores consumidores, dos preços internacionais do alumínio em alta e da produção estabilizada.
No período, o Ebitda ajustado ficou em R$ 234 milhões (com margem de 10%), um recuo de 43% em relação ao 3T24, devido à marcação a mercado do excedente de energia e derivativos de energia, e redução na projeção de geração nos próximos anos.
A receita líquida consolidada no 3T25 foi de R$ 2,3 bilhões, uma alta de 5% em relação ao 3T24. Todos os segmentos do negócio alumínio contribuíram para o resultado, com destaque para o segmento de energia com crescimento de 110% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Os produtos primários se destacaram com receita líquida de R$ 1,2 bilhão, 13% maior tanto em relação ao 3T24 quanto ao 2T25. O resultado do segmento reflete o maior volume de vendas (72 mil toneladas), 7% maior do que o apurado no terceiro trimestre de 2024 e 18% na comparação com o segundo trimestre deste ano, impulsionado, principalmente, pela maior comercialização de lingote.
As vendas de produtos transformados foi de 34 mil toneladas no 3T25, uma alta de 3% na comparação anual e ficaram estáveis em relação ao 2T25, refletindo uma demanda sólida, da qual se sobressaíram os produtos extrudados.
O 3T25 terminou com produção estabilizada, totalizando 93 mil toneladas de alumínio líquido, alta de 9% na comparação com segundo trimestre deste ano e estável ante ao mesmo período do ano passado.









