Admissões estariam dependendo do apoio dos prefeitos e do licenciamento de projetos na Micro Região do Alto Paraopeba.

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) reiterou sobre a contratação de dois mil trabalhadores e sobre o investimento de R$ 440 milhões ao longo dos próximos dois anos, confirmando o anúncio já realizado na apresentação dos resultados da companhia no fim de 2016. O assunto foi tratado durante pronunciamento do diretor geral da CSN, Márcio Melilo, aos prefeitos da Associação dos Municípios da Micro Região do Alto Paraopeba (Amalpa) e lideranças políticas regionais, em um evento no Museu de Congonhas, em Minas Gerais.

O representante da mineradora apresentou os projetos e avaliou o atual mercado, considerando o atual quadro de retração econômica, mas ainda assim se mantendo positivo. “Vamos manter o nível de empregos e ao longo deste ano e em 2019 vamos fazer contratações para ampliar a produção minerária”, afirmou.

Hoje a CSN tem cerca de 6 mil funcionários diretos e 2,3 mil indiretos e cerca de 91% são oriundos dos municípios que compõem a Amalpa.

Em 2016 a produção de minério alcançou 32 milhões de toneladas e vai chegar neste ano a 40 milhões. A CSN iniciou a exportação de minério em 2007 com a expansão da Casa de Pedra, a segunda maior mina do Brasil, atrás apenas de Carajás (PA), da Vale.

Apenas em 2017, 400 novos funcionários foram contratados e a CSN afirma a pretensão de investir na melhoria da produção com a conclusão de obras, que incluem a otimização do aproveitamento de minério das barragens de rejeitos. “A empresa não tem planos de enxugamento”, salientou Melilo. Contudo, de acordo com a CNS, a contratação de novos colaboradores estaria dependendo do apoio dos prefeitos e do licenciamento de projetos na região.

Segundo o diretor geral da companhia, a empresa movimenta R$ 3 bilhões/ano. Dessa quantia, R$660 milhões dizem respeito à folha de pagamentos e encargos. Márcio afirma que a empresa absorveu um contingente de trabalhadores da empresa CGPAR Construção Pesada, que agora faz parte do quadro de funcionários da mineradora. Melilo informou que as contratações estão sendo feitas por meio do Sistema Nacional de Empregos (SINE), priorizando a mão de obra de trabalhadores locais.