Resultado positivo foi impulsionado por maiores vendas para a siderurgia e recorde nas vendas de DBM.
A Magnesita Refratários S.A., empresa especializada soluções refratárias e minerais industriais, registrou uma receita líquida consolidada de US$ 552 milhões no primeiro semestre. O valor representa um crescimento de 14% em relação ao primeiro semestre de 2016.
O Ebitda ajustado (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu US$ 91 milhões no semestre, um aumento de 13% em relação ao 1S16, com margem de 16,5% no período.
“A evolução ocorreu principalmente em razão do desempenho positivo das vendas para a siderurgia, que cresceram 10,3% nesse período. O recorde nas vendas de DBM (sínter de magnesita), que cresceram 153% no comparativo anual, também ajuda a explicar o bom resultado”, explica a empresa em nota de divulgação.
Além do desempenho financeiro positivo no semestre, a empresa afirma que o plano de combinação de ações entre a Magnesita e a empresa RHI tem avançado desde que foi divulgado, em outubro de 2016.
No começo de agosto, a transação foi aprovada pelos acionistas da RHI, em assembleia realizada em Viena. “Esses eventos representaram marcos importantes e nos aproximaram muito da conclusão da transação”, afirma o presidente do Conselho de Administração da Magnesita, Octavio Pereira Lopes. A transação também foi aprovada pelas autoridades antitruste da Europa e do Brasil.
De acordo com a empresa, o próximo passo necessário para concluir o negócio é a listagem da RHI Magnesita no principal mercado da Bolsa de Valores de Londres, esperada para o quarto trimestre de 2017. “Estamos confiantes de que vamos completar a transação para criar uma empresa líder de soluções refratárias até o fim do ano”, completa Octavio Lopes.