Investimento é para a construção de unidades industriais no porto de Santarém.

As empresas Campo Rico e Fertitex, especializadas na produção de fertilizantes, vão investir R$ 15 milhões em Santarém (PA). De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Pará (Sedeme), o dinheiro será destinado à aquisição e edificação de unidades industriais no bairro da Matinha, área a 4 km do porto santareno, para produção e comercialização de fertilizantes.

Como contrapartida do investimento, o governo irá conceder benefícios fiscais. Segundo a Sedeme, o objetivo é estimular a geração de renda no local. As unidades industriais devem começar a funcionar no primeiro semestre de 2018 e irá abrir vagas de trabalho para funções como operadores de máquina empilhadeira e pá carregadeira.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico do Pará, Adnan Demachki, projetos como os previstos esse podem aquecer o mercado de trabalho no Estado.

“Empreendimentos como esses são interessantes porque descentralizam negócios na medida em que investem em áreas distantes da capital paraense. Uma das empresas inclusive vai utilizar a prática da logística reversa descendo com fertilizantes para o Mato Grosso e subindo, de volta, com grãos. Por sua vez, como os fertilizantes serão fabricados aqui espera-se preços mais competitivos, o que beneficiará pequenos e médios produtores paraenses, com precificação mais barata que a compra de importados”, afirma Demachki.

Já o executivo que representa as duas empresas nas negociações com o estado, Paulo Palaria, acredita que a Fertitex irá avançar com a entrada em operação da Campo Rico, que adquiriu licença ambiental para os trabalhos recentemente. A empresa agora aguarda o parecer da vistoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que examinou a área e constatou o atendimento dos requisitos legais.

“Estávamos esperando a concessão dos incentivos fiscais para adquirir nosso maquinário, aliás, o único ponto que ficou pendente na vistoria do Mapa. A gente busca qualidade e o menor custo para o cliente e, sem os incentivos, isso é impossível”, comenta Palaria.

Com informações da Sedeme.