Projeto prevê que usinas eólicas devam responder por metade da geração de energia na próxima década.
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho, aprovou o Plano Decenal de Expansão de Energia 2026, conforme publicação no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (4). Na medida, Coelho determina que a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético será responsável pela coordenação e aperfeiçoamento das metodologias, critérios e procedimentos do projeto.
Lançado em julho deste ano, o plano prevê uma expansão de cerca de 41 gigawatts na capacidade de geração de energia até 2026, com foco no predomínio das usinas solares e eólicas. Estas, devem responder por aproximadamente 19 gigawatts na próxima década.
De acordo com informações divulgadas pelo Ministério de Minas e Energia, a Empresa de Pesquisa Energética aponta que o plano deverá demandar investimentos na ordem do R$ 174,5 bilhões.
Segundo o MME, as medidas incorporadas no plano, como expansão de fontes renováveis para a geração de energia elétrica, o crescimento do uso de biocombustíveis, o aumento das medidas de eficiência energética, entre outras, “resultam na manutenção do compromisso brasileiro de promover seu crescimento econômico apoiado em uma matriz energética limpa, aderente a Política Nacional sobre Mudanças do Clima (PNMC) e aos demais compromissos internacionais firmados de redução de emissões pelo Brasil”.
A perspectiva da estatal é que, ao fim do período de uma década, a participação das hidrelétricas caia para menos de 50% da matriz elétrica nacional, em comparação com os cerca de 60% atuais. Atualmente, este é o carro-chefe de geração de energia no Brasil.