Rio Tinto prevê mudanças na produção de alumínio

Refinaria de Alumina Queensland. Foto: Rio Tinto.

Ação está planejada para ainda este ano, devido às sanções impostas pelo governo norte-americano.

A Rio Tinto, mineradora anglo-australiana, divulgou nesta quarta-feira (18) possíveis mudanças em sua produção de alumínio em 2018, devido às sanções dos Estados Unidos contra seu sócio russo, Rusal, no início do mês.

De acordo com a agência de notícias Reuters, a mineradora teve um aumento de 5% nos embarques de minério de ferro no primeiro trimestre e afirmou força maior em alguns contratos de clientes após sanções dos EUA sobre a UC Rusal.

A empresa conseguiu manter sua previsão de produção de alumínio estável como confirmou em seu relatório. “Ajustes podem ser feitos como consequência das sanções dos EUA”, afirmou, por meio de nota.

A companhia destacou que está revisando a participação de 20% da Rusal em sua refinaria de Alumina Queensland, na Austrália, os acordos de fornecimento e venda da empresa, as vendas de bauxita para a refinaria da Rusal na Irlanda e os contratos de fornecimento de alumina.

A mineradora ainda pode ser uma grande beneficiária das sanções dos Estados Unidos à Rusal, uma vez que é uma importante fornecedora de alumínio para os EUA a partir de suas fundições canadenses, enquanto os preços de alumínio subiram mais de 20% desde que as sanções foram anunciadas.

A Rio Tinto declarou que sua previsão de produção de alumínio em 2018, de 3,5 milhões a 3,7 milhões de toneladas, também poderá sofrer ajustes após a venda de suas fundições do produto na Islândia e França.

Sendo a segunda maior fornecedora mundial da commodity de minério de ferro, depois da Vale, embarcou 80,3 milhões de toneladas no trimestre encerrado em 31 de março, crescimento em relação aos 76,7 milhões de toneladas no ano passado.

Com informações da Reuters

*Sob supervisão de Sara Lira