Parceria com a UFV avaliará questões como o adensamento da floresta e os ganhos em biodiversidade.
A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e a Universidade Federal de Viçosa (UFV) estão desenvolvendo mais um projeto de restauração florestal no município de Itamarati de Minas, na Zona da Mata mineira. O objetivo é avaliar o plantio de árvores nativas com diferentes espaçamentos, a fim de plantar um número maior de árvores em uma área menor.
Além disso, a ideia é preencher o local de forma mais eficiente, analisando o impacto do espaçamento no desenvolvimento das espécies, a qualidade do solo, o potencial de regeneração natural e os ganhos em biodiversidade.
Entre os benefícios para a fauna e a flora local, destaque para a avaliação das taxas de crescimento das mudas, índices de cobertura, fechamento de dossel (parte superior da floresta formada pelas copas das árvores) e as propriedades do solo, para quali-quantificar as melhorias promovidas pelo adensamento da floresta.
O gerente das unidades da CBA na Zona da Mata, Christian Fonseca de Andrade, destaca que o estudo está alinhado à estratégia de sustentabilidade da companhia.
“Trabalhamos fortemente com a UFV há 13 anos com pesquisa e desenvolvimento de tecnologias ambientais. Os experimentos sempre trazem descobertas e resultados importantes para o meio ambiente e, consequentemente, promovem a evolução contínua das práticas ambientais da companhia. Esse é um grande legado que estamos deixando para a operação mineira, a universidade, os cientistas – que podem desenvolver seus estudos dentro de um ambiente industrial e, principalmente, para a sociedade”, ressalta.
A área do estudo está localizada entre vales próximos a fragmentos florestais e as árvores plantadas irão compor um corredor ecológico. Esses corredores são fundamentais para garantir, por exemplo, o aumento da cobertura vegetal da paisagem, o deslocamento de animais e a dispersão de sementes entre as áreas.
Com Informações da Associação Brasileira do Alumínio.