O minério de ferro mais negociado, para entrega em maio em Dalian, encerrou as negociações diurnas em queda de 4,6%, a US$ 118,48 a tonelada.
Os contratos futuros de minério de ferro negociados nas bolsas de Dalian e Cingapura caíram mais uma vez, nesta terça-feira (15/03), com o aumento das infecções por Covid-19 na maior produtora de aço, a China, abalando traders já preocupados com as consequências do conflito Rússia–Ucrânia.
Produtos siderúrgicos e outras matérias-primas também aumentaram as perdas, refletindo o nervosismo nos mercados financeiros chineses com o impacto das restrições da Covid-19 e as incertezas globais na economia doméstica.
Os preços, no entanto, reduziram as perdas após a divulgação de indicadores econômicos chineses melhores do que o esperado, incluindo um aumento anual de 7,5% na produção industrial em janeiro e fevereiro.
O minério de ferro mais negociado, para entrega em maio em Dalian, encerrou as negociações diurnas em queda de 4,6%, a 756 yuanes (US$ 118,48) a tonelada, depois de atingir 742 yuanes no início da sessão, o menor desde 2 de março.
Na Bolsa de Cingapura, o contrato de abril do ingrediente siderúrgico caía mais de 6%, US$ 137,65 por tonelada, por volta das 9h (horário de Brasília).
Os preços spot do minério com teor de 62% na China caíram mais US$ 4 nesta terça-feira, a US$ 141,50 a tonelada, segundo dados da consultoria SteelHome. Também no mercado à vista, no porto de Qingdao, a cotação da matéria-prima do aço fechou a US$ 136,19, queda de 5,23%. Na segunda-feira, a queda já havia sido de 7,33%.
Um surto de Ômicron atingiu muitas partes da China, aumentando a contagem do país de novos casos locais de Covid-19, levando a restrições mais amplas.
Um total de 3.507 casos transmitidos internamente com sintomas confirmados foram relatados na segunda-feira, em mais de uma dúzia de províncias e municípios, acima dos 1.337 do dia anterior, informou a Comissão Nacional de Saúde.
Fonte: Reuters
