O minério de ferro mais negociado para setembro, na Bolsa de Dalian, encerrou as negociações diurnas com queda de 1,9%, a US$ 134,17 dólares a tonelada.

Os contratos futuros de minério de ferro e aço caíram nesta segunda-feira (13/06), com novos surtos de Covid-19 na China revivendo os temores de que os lockdowns reduzam a demanda no maior produtor de aço do mundo.

O contrato de minério de ferro mais negociado em setembro na Bolsa de Commodities de Dalian, na China, encerrou as negociações diurnas em queda de 1,9%, a 903,50 yuans (US$ 134,17) a tonelada, depois de atingir a mínima de duas semanas de 886 yuans.

Na Bolsa de Cingapura, o contrato de julho mais ativo do ingrediente siderúrgico caiu 2,9%, para US$ 135,70 por tonelada. No porto de Qingdao, o minério de ferro fechou a US$ 135,87, queda de 3,77%.

Pequim correu para conter um surto “feroz” de Covid-19, com milhões enfrentando testes obrigatórios e milhares sob lockdowns direcionados, depois que a capital relaxou recentemente as restrições.

Um teste em massa também foi anunciado no centro comercial de Xangai, após um recente lockdown de dois meses, enquanto um surto foi detectado na Mongólia Interior, importante região produtora de carvão metalúrgico, que é um insumo da produção de aço.

“Os novos lockdowns e testes em massa em Pequim, Xangai e agora na Mongólia Interior –o novo epicentro do surto de Covid na China – são a realização dos piores medos do mercado de minério de ferro”, disse Atilla Widnell, diretor administrativo da Navigate Commodities em Cingapura.

 

Por Reuters

 

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