Sete das 30 barragens a montante já foram descaracterizadas, e mais cinco têm conclusão prevista até o final deste ano.

As obras de eliminação das barragens a montante da Vale no Brasil já geraram 20,3 mil empregos desde 2019. Hoje, mais de 4,8 mil trabalhadores atuam nas ações do Programa de Descaracterização da empresa, concentradas em Minas Gerais. Cerca da metade dos postos de trabalho gerados são nos próprios municípios onde as obras acontecem.

“Essa é uma forma de contribuir para a geração de emprego e renda nas localidades impactadas diretamente pelas atividades de descaracterização”, destaca a empresa.

A empresa já eliminou sete, de 30 estruturas deste tipo e mais cinco têm conclusão prevista até o final deste ano. Com isso, a Vale prevê encerrar 2022 com 40% das suas estruturas a montante eliminadas. Isso significa que 12 de 30 barragens mapeadas já estarão descaracterizadas.

As estruturas com previsão de conclusão das obras de descaracterização neste ano são: o Dique Auxiliar da Barragem 5, na Mina Águas Claras, em Nova Lima (MG); os Diques 3 e 4, da barragem Pontal; a barragem Ipoema, em Itabira (MG); e a Barragem Baixo João Pereira, em Congonhas (MG).

A atualização mais recente do Programa de Descaracterização indica que 90% das barragens a montante serão eliminadas até 2029 e 100% até 2035. Segundo a empresa, as estruturas cujos prazos para término da descaracterização são mais extensos referem-se àquelas de maior risco, mais complexas e que envolvem um volume de rejeitos maior.

“A Vale reforça que as obras de descaracterização estão sendo realizadas de forma cautelosa e reafirma seu compromisso de transparência e atuação focada na segurança das pessoas e do meio ambiente. A empresa mantém um saldo de provisões de US$ 4,075 bilhões para o Programa de Descaracterização, conforme demonstrações financeiras de 31 de março de 2022”, informou a empresa em nota.

 

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