Mineradora retomou suas atividades de forma gradual, em dezembro de 2020, com a implementação de novas tecnologias para disposição do rejeito a seco e operando com 26% da sua capacidade.

A Samarco completa 45 anos no dia 24 de agosto, com o desenvolvimento de tecnologias inovadoras e com o propósito de fazer uma mineração diferente, mais segura e sustentável. Fundada em 1977, a Samarco surpreendeu o setor ao inovar na transformação do itabirito, um minério com baixo teor de ferro em pelota, um produto de alto valor agregado.

Também foi pioneira no uso de mineroduto como solução logística mais segura e de menor impacto socioambiental para o transporte de minério de ferro. A instalação de suas quatros usinas de pelotização promoveram o aumento de sua capacidade de produção para 30 milhões de toneladas de pelotas por ano.

A última expansão foi em 2014, após a instalação da quarta usina de pelotização em Ubu, em Anchieta (ES), um terceiro concentrador em Germano, em Mariana (MG), e o terceiro mineroduto.

Porto de Ubu (ES) – Crédito: Jefferson Roccio.

Após cinco anos sem operar devido ao rompimento da barragem de Fundão, a empresa retomou suas atividades de forma gradual, em dezembro de 2020, com a implementação de novas tecnologias para disposição do rejeito a seco e operando com 26% da sua capacidade produtiva.

Essa inovação resultou no reinício das operações sem barragem de rejeitos à montante, com a implantação de uma planta de filtragem, capaz de filtrar 80% do rejeito arenoso e empilhá-lo a seco. Os 20% restantes (lama) são dispostos em cava confinada. Além de proporcionar mais segurança às operações, o sistema de filtragem garante que cerca de 90% da água extraída do rejeito seja reutilizada nas operações no Complexo de Germano, em Minas Gerais.

Os investimentos previstos para este ano são da ordem de R$ 1,2 bilhão. Desde a sua retomada até junho deste ano, a empresa alcançou a produção de cerca de 12 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro. No período foram embarcados mais de 100 navios.

De janeiro de 2021 a junho deste ano a retomada possibilitou a geração de mais de R$ 1,6 bilhão de tributos, incluindo os impostos gerados por fornecedores em compras para a empresa. Além da geração de postos de trabalho: atualmente, são 9.000 empregados nos dois estados, sendo 1.500 próprios.

A empresa também segue com planejamento e segurança na execução das obras de descaracterização da barragem e cava do Germano, localizadas no Complexo de Germano, em Mariana (MG). Em estágio avançado, o projeto avança priorizando a qualidade, a conformidade ambiental e a segurança dos empregados e das comunidades vizinhas. Em 2021 foram destinados mais de R$ 510 milhões para esse processo.

Pelotas de minério de ferro – Crédito: Jefferson Roccio.

Valor compartilhado

A retomada das operações permitiu que a empresa contribuísse ainda mais para o desenvolvimento socioeconômico dos territórios onde atua, por meio de iniciativas como o programa Força Local, que permite que a Samarco capacite e prepare fornecedores locais para atender não apenas as demandas da companhia, mas de outros empreendimentos e setores. De janeiro a junho deste ano, 51 empresários locais foram beneficiados com as compras realizadas pela empresa, com investimentos da ordem de R$ 307,2 milhões. O primeiro ano de retomada também resultou em investimentos de cerca de R$ 7 milhões em programas sociais e institucionais e mais de R$ 1 milhão em doações para contribuir com as ações de combate aos impactos da pandemia.

Em 2021, a empresa publicou sua Declaração de Compromisso com a Sustentabilidade – alinhada à agenda ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança) – e, em agosto deste ano, disponibilizou o Relatório de Sustentabilidade 2021, que mostra os avanços alcançados com as boas práticas executadas. Esses avanços são possíveis devido ao envolvimento das pessoas que contribuem para a nova jornada da Samarco: empregados, empregadas, contratados e contratadas.

A fim de promover um ambiente ainda mais inclusivo, lançou, em janeiro deste ano, o Programa de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I). Para a Samarco, fazer uma mineração diferente e sustentável exige uma vigilância constante, planejamento e ações contínuas e comprometimento com a sustentabilidade. A empresa pensa no futuro da mineração e nos desafios do setor, e está disposta a promover uma transformação positiva em seus processos e, principalmente, compartilhar valor com a sociedade.

 

Por Assessoria de Comunicação da Samarco.

 

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