Presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit frisa o papel estratégico do projeto para os negócios brasileiros.

No coração da Amazônia, o bilionário Projeto Autazes, da Potássio do Brasil, promete conduzir o país à autossuficiência na produção do potássio. O insumo é indispensável para a fertilização das lavouras, que hoje abastecem 20% da população mundial. As projeções da companhia apontam que a extração do recurso, presente a uma profundidade média de 800 metros, demande investimentos de US$ 2,5 bilhões.

Ao longo de 23 anos, a empresa brasileira espera produzir 2,2 milhões de toneladas/ano de potássio, com o apoio de investimentos estrangeiros. Esse volume mudaria a condição do país para produtor do próprio insumo. Atualmente, mais de 95% do potássio usado no Brasil vem de minas no exterior, sendo 23% de reservas na Rússia. Engenheiro de minas formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com MBA em Gestão de Negócios pela Universidade de São Paulo (USP), Adriano Espeschit conduz a Potássio do Brasil neste projeto. Atual presidente da companhia, ele possui mais de 35 anos à frente do setor minerário, tendo exercido cargos de gestão no Brasil e no exterior.

Em entrevista à Revista Mineração & Sustentabilidade, Espeschit fala das expectativas para a conclusão do licenciamento ambiental e o início das obras para o começo da produção. O executivo também responde questões sensíveis, como a proximidade do Projeto Autazes de áreas indígenas e as perspectivas em relação à política ambiental do novo governo Lula. Em outro momento, revela as estratégias da Potássio do Brasil para mudar a realidade econômica e social no Amazonas.

Confira a entrevista exclusiva publicada em nossa edição e-Digital (acesse o link):
Edição 44 | e-Digital | Janeiro e Fevereiro de 2023