Parcerias para produção e comércio de alumínio e aço verdes contribuem para sustentabilidade da indústria.

De peças para carros a cápsulas de café. Uma nova geração de aços e alumínios de baixo teor de carbono tem chegado ao consumidor final por meio de uma ampla variedade de produtos. As inovações refletem o compromisso da indústria siderúrgica em reduzir a emissão de gases poluentes, assumido no Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). As principais empresas do setor trabalham com metas de longo prazo, que vão de 30% a 50% de redução das emissões de gases poluentes até 2030. Para mitigá-las, a indústria desenvolve tecnologias para acelerar a descarbonização nos processos produtivos.

O Brasil ocupa posição de destaque na produção de alumínio de baixo carbono. Um estudo divulgado pela Associação Brasileira de Alumínio (Abal) mostra que o país já possui um caminho direcionado: as emissões do berço ao portão (craddle-to-gate) – que considera da extração da bauxita à fabricação de tecnologias que permitirão à indústria zerar as emissões líquidas até 2050, uma das metas futuras do Pacto Global da ONU. Para isso, ela defende que haja incentivos para apoiar investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), estabelecer mecanismos de precificação e aumentar a oferta de financiamentos público e privado para a construção da infraestrutura necessária para dimensionar essas tecnologias.

“É fundamental assegurar que os produtos brasileiros tenham isonomia diante de congêneres importados , no que tange o respeito aos mesmos compromissos que são exigidos. Precisamos estabelecer um sistema de precificação de carbono com governança robusta, regras claras e transparentes”, afirma a presidente-executiva da Abal.

Confira a reportagem especial completa, publicada em nossa edição e-Digital (acesse):
Edição 44 | e-Digital | Janeiro e Fevereiro de 2023.