Obras vão empregar 9 mil trabalhadores temporários e devem custar R$ 2,7 bilhões ao caixa da empresa.

Planejada há quatro anos, a reforma do Alto-forno 3 da Usina de Ipatinga, além de ser um dos maiores investimentos da Usiminas na última década, vai garantir a competitividade da companhia e, também, melhorias nas questões relacionadas ao meio ambiente, segundo a empresa.

Até agora, com as intervenções iniciadas, já foram investidos R$ 540 milhões em compras de materiais nos municípios próximos à Usina de Ipatinga e mais de R$ 100 milhões foram destinados aos serviços de apoio às obras na região, totalizando R$ 640 milhões.

O investimento total previsto na reforma é de R$ 2,7 bilhões. A parada do equipamento está prevista para esta semana e deve durar 110 dias, segundo a companhia.

De acordo com a siderúrgica, de setembro do ano passado a abril deste ano, já foram efetivadas cerca de 6 mil contratações pela companhia e empresas terceirizadas.

O pico da obra será no próximo mês de junho, com a geração de cerca de 9 mil postos de trabalho temporários, somando as intervenções no Alto-forno 3 e na Aciaria 2.

Segundo a companhia, diversos setores da economia regional estão sendo fomentados em função do aumento do consumo no comércio, da contratação de empresas regionais para prestação de serviços, entre outros.

Além disso, haverá um incremento na geração de impostos estaduais e municipais. A previsão é que sejam gerados, em 2023, cerca de R$ 600 milhões em ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), um acréscimo da ordem de 10% em relação a 2022, quando foram arrecadados cerca de R$ 440 milhões.

Voltar