Resultados refletiram os preços mais baixos e a queda na comercialização de minério de ferro no primeiro trimestre do ano.

A Vale fechou o primeiro trimestre (1T23) com lucro líquido de R$ 9,5 bilhões, um recuo de 58,6% na comparação com os R$ 23 bilhões de igual período do ano passado (1T22). A receita líquida da empresa foi de R$ 43,8 bilhões, 22,7% menor que os R$ 56,7 bilhões do 1T22.

O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 43,1% na mesma comparação, passando de R$ 32,6 bilhões no 1T22 para R$ 18,5 bilhões no 1T23. Segundo a Vale, o Ebitda ajustado foi afetado pelos menores preços de venda de finos de minério de ferro e pelotas e pelas menores vendas de finos de minério de ferro.

O Ebitda dos negócios de minério de ferro ficou em R$ 17,3 bilhões no primeiro trimestre, 43,4% abaixo dos R$ 30,6 bilhões do 1T22. A Vale creditou essa queda aos menores preços realizados, impulsionados pelo preço médio de referência 11% mais baixo (R$ 8,9 bilhões), aos menores volumes de vendas (R$ 2,3 bilhões), e aos maiores custos unitários.

No níquel, o Ebitda somou R$ 1,8 bilhão entre janeiro e março, 33% menor que os R$ 2,6 bilhões do 1T22. A queda foi causada principalmente pelo maior consumo de “feed” de terceiros, maiores custos de manutenção e combustível.

No negócio de cobre, o Ebitda ficou estável frente ao mesmo período do ano passado, somando R$ 1,1 bilhão, com menores custos após a manutenção estendida do moinho SAG no primeiro trimestre do ano passado em Sossego (PA).

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