André de Freitas deixa o cargo de diretor-presidente e Paulo Misk assume a função no próximo dia 10.
André de Freitas, diretor-presidente da Fundação Renova — entidade responsável pela reparação do rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG) —, comunicou nesta quarta-feira (05/07) o encerramento de seu ciclo profissional na instituição, por escolha e planos pessoais. O executivo Paulo Misk será o novo diretor-presidente e assumirá no próximo dia 10 de julho.
André de Freitas começou seu trabalho na Fundação Renova em 2018, como diretor de Programas, área responsável pelos programas socioambientais e socioeconômicos da reparação do rompimento da barragem de Fundão.
“Assumi a presidência da Fundação Renova em janeiro de 2020 e, após três anos e meio de um dos projetos mais gratificantes e desafiadores da minha carreira, comuniquei à instituição meu desejo de encerrar este ciclo profissional e me dedicar a planos pessoais”, afirma Freitas.
Antes da Fundação Renova, Paulo Misk atuou na Largo Inc, uma empresa canadense que produz vanádio no Brasil desde 2014. O executivo é graduado em engenharia pela UFMG e trabalhou anteriormente na Anglo American e AMG, entre outras empresas.
“A Fundação Renova seguirá comprometida com a reparação, tendo como prioridade as entregas estabelecidas no Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC) firmado entre a Samarco, suas acionistas Vale e BHP, os governos Federal, de Minas Gerais e do Espírito Santo”, afirma Misk.
A reparação está em um momento de entregas de novas moradias. Famílias estão se mudando para o distrito de Bento Rodrigues (Mariana) e, em Paracatu, as primeiras chaves foram entregues. Segundo a fundação, até maio de 2023, mais de 417 mil pessoas receberam R$ 14,1 bilhões em indenizações e Auxílios Financeiros Emergenciais.
Ainda segundo a fundação, constituída com o exclusivo propósito de gerir e executar os programas de reparação, as ações integradas de restauração florestal, recuperação de nascentes e saneamento estão acontecendo ao longo da bacia do rio Doce e visam à melhoria da qualidade da água. Até maio de 2023, foram destinados R$ 30 bilhões às ações de reparação e compensação do rompimento da barragem de Fundão.