Importações e exportações de minérios caem no 1º semestre

Porto de Tubarão, no Espírito Santo - Foto: Agência Vale.

O minério de ferro permanece na liderança das exportações minerais brasileiras, enquanto o potássio lidera as importações.

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), nesta quarta-feira (19/07), as importações de minérios no primeiro semestre (1S23) caíram 34,22% em relação ao mesmo período do ano passado (1S22), de US$ 9,41 bilhões para US$ 6,19 bilhões. As exportações de minérios também caíram 5,7% em dólar, de US$ 21,07 bilhões (1S22) para US$ 19,85 bilhões (1S23).

Com isso, o saldo da balança comercial de minérios totalizou US$ 13,66 bilhões no 1S23, valor 17,21% superior aos US$ 11,65 bilhões do 1S22. O saldo mineral equivale a 30% do saldo da balança comercial brasileira no 1S23 (US$ 45 bilhões).

O minério de ferro foi responsável por 68,9% das exportações em dólar. Ouro, cobre e nióbio foram responsáveis por 9,2%, 8% e 5,8%, respectivamente. China é a principal compradora de minério de ferro (65%), manganês (62,6%) e nióbio (44,8%). Já o Canadá é o maior comprador de ouro (34,2%).

Em toneladas, as exportações de minérios cresceram 10,2%, de 160,8 milhões de toneladas no 1S22 para 177,2 milhões de toneladas no 1S23. A variação, em toneladas do minério de ferro foi de 9,8% em toneladas (169,6 milhões de toneladas no 1S23) e de 9% negativos em dólar (de US$ 15 bilhões para US$ 13,7 bilhões).

Exportações de outras substâncias minerais no
comparativo entre o 1S22 e o 1S23:

Ouro: queda de 21,5% em dólar e de 5,5% em toneladas;
Bauxita: aumento de 34% em dólar;
Caulim: queda de 29% em dólar;
Cobre: elevação de 32% em dólar;
Manganês: elevação de 45% em dólar;
Nióbio: crescimento de 9% em dólar;
Pedras e revestimentos: queda de 14% em dólar.

Nas importações, destaque para as quedas em dólar nas compras, de carvão (-30%), cobre (-15%), enxofre (-14%), potássio (-44%) e zinco (-18%), em relação ao 1S22. O potássio foi responsável pela maior parcela das importações minerais (44%), seguido pelo carvão (38%) no 1S23.

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