Commodity vai à máxima de 8 meses nesta terça-feira, em Cingapura, com apoio da China ao setor imobiliário.
Analistas do Bank of America (BofA) estão otimistas com os preços do minério de ferro no curto prazo. O banco americano acredita que a matéria-prima do aço pode continuar o rali e alcançar os US$ 150 a tonelada até o primeiro trimestre de 2024, considerando que as siderúrgicas podem ser forçadas a entrar no mercado devido aos estoques baixos.
Por outro lado, segundo os mesmo analistas, os preços devem cair gradualmente a US$ 100/tonelada até o quarto trimestre de 2024. A média prevista pelo BofA para o minério de ferro em 2024 é de US$ 125/tonelada.
Nesta terça-feira (21/11), os contratos futuros de minério de ferro subiram mais uma vez, com o índice de referência de Cingapura atingindo uma máxima de oito meses, já que o sentimento foi impulsionado pelo mais recente apoio do governo chinês ao setor imobiliário e preocupações com possíveis interrupções no fornecimento.
O minério de ferro para janeiro mais negociado na Dalian Commodity Exchange (DCE) da China encerrou o dia com alta de 1,93%, a US$ 135,69 a tonelada, o maior valor desde 15 de novembro.
O minério de ferro de referência para dezembro na Bolsa de Cingapura subiu 1,34%, para US$ 132,85 a tonelada, o maior valor desde 15 de março.
Os órgãos reguladores chineses estão elaborando uma lista de 50 incorporadoras imobiliárias elegíveis para uma série de financiamentos, informou a Bloomberg News na segunda-feira, citando pessoas familiarizadas com o assunto.