Da esquerda para a direita: Valdir Silveira, Diretor de Geologia e Recursos Minerais do SGB; Rodrigo Cota, Diretor do Departamento de Transformação e Tecnologia Mineral do MME; Vitor Saback, Secretário Nacional de Geologia e Mineração do MME; Mauro Sousa, Diretor-geral da ANM; e Pedro Paulo Dias, Gerente de Mineração e Transformação Mineral do BNDES \ Crédito: Divulgação SGB

A importância das matérias-primas críticas para o desenvolvimento sustentável foi o destaque da participação do Serviço Geológico do Brasil (SGB) no Seminário EU-Brasil sobre Matérias-Primas Críticas 2024, promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), realizado em Brasília.

Na apresentação “O papel do Serviço Geológico do Brasil na Promoção de Investimentos e Inovações para as Cadeias de Valor dos Materiais Críticos”, o diretor de geologia e recursos minerais do SGB, Valdir Silveira, ressaltou a importância do conhecimento especializado e da expertise do SGB em geologia e recursos minerais.

“O SGB fornece dados essenciais para o desenvolvimento sustentável do setor e oferece orientação estratégica sobre as reservas minerais do Brasil, facilitando a identificação de áreas potenciais para colaboração e investimento”, afirmou.

E acrescentou: “Além disso, o SGB enfatiza a importância de adotar práticas sustentáveis, alinhadas com padrões ambientais e sociais. Essa atuação é fundamental para fomentar parcerias estratégicas que promovam o avanço sustentável da indústria mineral e da transição energética”.

Silveira falou sobre o papel do SGB na promoção de investimentos e inovações para as cadeias de valor dos materiais críticos | Foto: Divulgação SGB

O diretor destacou ainda o potencial do Brasil como fornecedor de matérias-primas críticas essenciais para a transição energética e abordou os desafios e oportunidades relacionados não apenas à produção dessas matérias-primas, mas também à verticalização da cadeia de suprimentos.

Silveira comentou também sobre os desafios particulares enfrentados por um país de dimensões continentais como o Brasil, que deve promover o desenvolvimento sustentável considerando a diversidade de situações em regiões como a Floresta Amazônica.

Outras questões discutidas durante o evento foram o papel do governo, do setor privado e da sociedade civil na construção de cadeias de suprimentos de minerais que fomentem o desenvolvimento econômico e social sustentável.

Participaram do encontro empresas de diversos países, incluindo Portugal, Alemanha, França e Bélgica, entre outros. O seminário proporcionou uma plataforma para encontros entre representantes do governo e dos estados de Goiás, Pará e Bahia, além de empresas brasileiras e da União Europeia, com o objetivo de impulsionar investimentos e inovações nas cadeias de valor de matérias-primas críticas, com foco em práticas sustentáveis e responsáveis.

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