CSN Mineração registra lucro de R$ 558 milhões no 1T24, alta de 3%

Mina Casa de Pedra, da CSN. Foto: CSN/ Divulgação.

O lucro líquido da CSN Mineração, braço de operações minerárias da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) com foco em minério de ferro, aumentou 3% no 1º trimestre de 2024 (1T24) em relação ao mesmo intervalo do ano anterior, chegando aos R$ 558 milhões.

Segundo informações da companhia, o Ebitda ajustado (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 1,123 bilhão no 1T24, um recuo de 44% em relação ao 1T23, quando o Ebitda foi de R$ 2 bilhões.

A margem Ebitda ajustada atingiu 40,1% entre janeiro e março deste ano, uma redução de 9 p.p. frente a margem registrada no 1T23.

Na marca dos R$ 2,805 bilhões a receita líquida no 1T24 caiu 32% se comparada com o 1T23, como resultado direto da realização de preços mais baixa verificada no período.

O lucro bruto chegou a R$ 915 milhões nos três primeiros meses deste ano, o que representou uma redução de 52% se comparado com o mesmo período de 2023.

De acordo com os dados divulgados, o resultado financeiro líquido da CSN Mineração foi negativo em R$ 44 milhões no 1T24, uma queda de 88% sobre as perdas financeiras do 1T23.

Além da sazonalidade do período, a CSN Mineração associa a perda de rentabilidade aos menores preços praticados, com forte impacto dos preços provisórios em razão da correção verificada nos últimos dias de março.

Em 31 de março de 2024, a CSN Mineração informa que possuía um total de R$ 10,4 bilhões em disponibilidades, ajudando a reforçar a posição de caixa líquido da companhia, que atingiu R$ 1,7 bilhão no período.

O total de Capex no 1T24 foi de R$ 253 milhões, diminuição de 48% na comparação com o 1T23. O resultado pode ser associado a menores gastos com manutenção e novos pacotes da P15, ainda em fase de engenharia dos fornecedores.

Siderurgia reduz prejuízo

Também no 1T24, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) reduziu o prejuízo líquido para R$ 479,7 milhões, na comparação com os R$ 822,5 milhões registrados nos três primeiros meses de 2023.

De acordo com a companhia, o resultado financeiro negativo seguiu estável, com pressão da redução nas vendas.

O Ebitda ajustado do período foi de R$ 1,97 bilhão, valor 39% menor em comparação com o desempenho apurado um ano antes. A margem recuou de 27,5% para 19,3%.

A receita líquida caiu para R$ 9,7 bilhões, uma redução de 14,2%, apesar das vendas de aço terem crescido 5% no 1T24, para 1,086 milhão de toneladas, e as de minério de ferro terem avançado 6%, para 9,145 milhões de toneladas.

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