Durante os primeiros três anos do projeto, a companhia planeja atingir uma produção anual média acima de 60 mil onças de ouro.
A Aura Minerals divulgou, nesta segunda-feira (08/11), os resultados da avaliação econômica preliminar (PEA) da subsidiária Projeto de Ouro de Matupá, no município de Matupá, em Mato Grosso.
Segundo a companhia, a estimativa é de que o projeto demande investimentos totais de implementação (Capex) de aproximadamente US$ 94,6 milhões, com retorno em pouco mais de 2 anos. O projeto ainda deve gerar um valor presente líquido (VPL) de cerca de US$ 86 milhões, utilizando o preço base do ouro de US$ 1,552 por onça.
Projetando o preço do ouro a US$ 1,800 por onça e alavancagem de 50%, o retorno sobre o ativo (ROE) esperado para o projeto é de 71,1%, e um VPL estimado de aproximadamente US$ 134,1 milhões, informa a Aura.
Durante os primeiros três anos do projeto, a companhia deve atingir uma produção anual de ouro média de mais de 60 mil onças e Custo Caixa Total (AISC) médio de US$ 591,4 por onça. A produção média anual de ouro é esperada em 42.700 onças de ouro, ao longo da operação, com um AISC de US$ 765 por onça.
Segundo o CEO da Aura, Rodrigo Barbosa, o Matupá possui 317.970 onças de reversas medidas e indicadas de ouro, que a empresa espera expandir em futuro próximo. “Ainda assim, os indicadores financeiros do projeto em sua capacidade atual já justificam o início da construção do projeto o mais rápido possível, enquanto trabalhamos para expandir os recursos e as reservas nos próximos anos”, disse.
Projeto de Ouro de Matupá
Desde a aquisição, ocorrida em 2018, como resultado da fusão da companhia com a Rio Novo, a companhia vem avaliando estratégias com foco na redução do Capex e na otimização dos fluxos de caixa para os primeiros anos da operação, visando a redução de riscos do projeto e melhoria de seus retornos.
“Esta é uma mina a céu aberto, fácil de operar, que deverá estar dentro do primeiro quartil de custo caixa do setor. Nossa estratégia é iniciar de maneira simples e trabalhar nas potenciais melhorias conforme gerarmos caixa operacional”, ressalta o CEO da Aura.