A edição de maio/junho, da Revista Mineração & Sustentabilidade, traz uma entrevista exclusiva com Marcelo Pereira, presidente da AngloGold Ashanti na América Latina. Ele aponta os desafios do setor mineral e destaca ações internas para a descarbonização e o bem-estar dos funcionários
Primeira grande mineradora a adotar jornada reduzida de trabalho, a AngloGold Ashanti vai completar, no dia 8 de julho, 190 anos de atuação no Brasil. E aposta que a vida saudável de seus colaboradores pode ser boa, também, para a produtividade da empresa. A ideia de carga horária mais curta surgiu durante o home office da pandemia. Passou por pesquisa interna e entrou na fase de testes em abril para quem atua no setor administrativo da companhia. Dependendo da adaptação, a medida de gestão dos recursos humanos pode chegar às minas da AngloGold.
Por falar em mina de produção mineral, a mais profunda da América Latina é a Cuiabá, em Sabará (MG), onde a empresa adotou outra inovação. A primeira carregadeira elétrica a operar no subsolo brasileiro faz parte de mais uma investida pela descarbonização e cumprimento de metas pela sustentabilidade. E não é somente isso: a mineradora quer fazer da diversidade outro bom exemplo, com meta de alcançar, até 2025, 25% das vagas na equipe preenchidas por mulheres.
O presidente para a América Latina da AngloGold Ashanti, Marcelo Pereira, trata esses e outros temas nesta entrevista exclusiva à Mineração & Sustentabilidade. Ele tece comentários sobre a longevidade da empresa, tanto no Brasil quanto na Argentina. Começa falando sobre os desafios da mineração no mundo e é incisivo ao criticar a insegurança jurídica que, segundo ele, é um dos entraves para o crescimento econômico do país, afetando a mineração e os demais setores produtivos.
Marcelo Pereira da Silva completa, em julho, o primeiro ano à frente da presidência da AngloGold Ashanti na América Latina. Ele trabalha na base da empresa em Nova Lima (MG), com responsabilidade sobre as operações no Brasil e na Argentina. O executivo atua há 26 anos no setor mineral, com destaque para grandes operações subterrâneas e a céu aberto no Brasil, EUA, Canadá, Peru e Chile, na produção de ouro, prata, cobre, zinco, chumbo, estanho, tântalo e nióbio. Ele já passou por empresas como Taboca Mineração, Kinross Gold Corporation e Vale, sua última empresa antes de chegar à mineradora de ouro.
Confira a íntegra da entrevista exclusiva com o executivo da AngloGold Ashanti, publicada em nossa edição digital (acesse o link):
Edição 52 | Digital | Maio e Junho de 2024