A Ternium prevê investimentos de R$ 650 milhões até 2030 em projetos ambientais no centro industrial de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Desde 2017, a companhia investiu R$ 450 milhões para melhorar o desempenho ambiental da unidade, que tem capacidade para produzir 5 milhões toneladas de aço.
O centro industrial no Rio de Janeiro e sua participação na Usiminas tem consolidado a Ternium como uma das principais produtoras de aço no país, com aportes de R$ 25 bilhões nos últimos 12 anos.
Nos últimos anos, o ESG tem sido uma prioridade para a empresa nos últimos anos. Em outubro, a Ternium lançou o seu Relatório de Sustentabilidade 2023 que inclui o plano global de investimento ambiental de R$ 3,6 bilhões entre 2020 e 2030.
“À medida que crescemos e expandimos nossa presença industrial pela América Latina, fazemos isso compartilhando valores e princípios sustentáveis, com um foco em fortalecer o posicionamento e a competitividade de nossas operações,” disse o presidente do Conselho de Administração da Ternium, Paolo Rocca.
Recentemente, a Ternium fez também uma atualização em seu plano de descarbonização global com base no GHG Protocol. A empresa prevê uma redução de 15% na intensidade das emissões até 2030, sendo 2023 o ano base. A Ternium também incorporou no plano o escopo 3, incluindo as emissões com matéria-prima e compra de aço de terceiros.
Para alcançar esse objetivo, a companhia tem investido em tecnologias de baixo carbono, aumentando a participação de energia renovável na matriz elétrica, aprimorando a capacidade de captura e utilização de carbono, além de aumentar o uso de sucata na matriz metálica e implementar melhorias de eficiência energética e desempenho industrial.
Entre os projetos, desde 2021 a Ternium Brasil vem investindo na ampliação do pátio de sucata em seu parque industrial em Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Prevista para 2025, a nova instalação deve ampliar para 16% a utilização de sucata na produção do aço, ou seja, para cada tonelada de aço produzida, 160 quilos serão de aço reciclado, por meio de sucatas.
Na Usiminas, a reforma do Alto-Forno 3 é um exemplo do compromisso com a melhoria da eficiência operacional e ambiental. Finalizado em 2023, com um investimento que chegou a R$ 2,7 bilhões, o equipamento recebeu controles mais modernos, emitindo menos CO2 e materiais particulados. Além disso, a empresa vai substituir parte do consumo de energia elétrica por energia solar.
“A Usiminas terá, nos próximos anos, grandes projetos de transformação para avançar no processo de descarbonização das suas operações, para dar maior valor agregado aos produtos, melhorar a produtividade e eficiência e poder competir com as melhores plantas do mundo com uma ampla gama de produtos,” disse Rocca.