A receita líquida da CSN no trimestre subiu 50,1%, passando de R$ 6,524 bilhões para R$ 9,794 bilhões entre outubro a dezembro do ano passado.

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) registrou um lucro líquido de R$ 3,897 bilhões no 4º trimestre de 2020, 3,5 vezes maior do que o valor de R$ 1,134 bilhão no mesmo período de 2019. No ano passado, o lucro total foi de R$ 4,239 bilhões, quase o dobro (R$ 2,245 bilhões) de 2019.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado totalizou R$ 4,738 bilhões nos últimos três meses de 2020, praticamente o triplo (R$ 1,58 bilhão) do mesmo período do ano anterior.

A receita líquida no trimestre subiu 50,1%, passando de R$ 6,524 bilhões para R$ 9,794 bilhões entre outubro e dezembro do ano passado.

As vendas de aço tiveram aumento de 10% e as de minério de ferro recuaram 16% no quarto trimestre de 2020.

A empresa ainda projeta atingir um índice de alavancagem financeira ajustada – a relação entre a dívida líquida e o Ebitda ajustado – de aproximadamente 1,0 vez e R$ 15 bilhões de dívida líquida ao final de 2021.

De acordo com o Credit Suisse, a CSN divulgou um forte conjunto de resultados, com o Ebitda ajustado superando as expectativas dos analistas em 12%, principalmente devido aos custos mais baixos do que o esperado na divisão de aço da CSN (8% abaixo do esperado pelos analistas) e preços realizados do aço mais altos (6% acima do esperado pelo Credit).

Os analistas Caio Ribeiro e Gabriel Galvão possuem recomendação outperform (desempenho acima da média) para as ações CSNA3, com preço-alvo de R$ 53.

Resultados na Mineração

A CSN Mineração, que estreou as suas ações neste mês na B3, teve lucro de R$ 1,34 bilhão no quarto trimestre de 2020, alta de 88,5% ante o resultado do mesmo período do ano anterior. A receita líquida, por sua vez, subiu 53%, a R$ 4,85 bilhões.

O Ebitda foi a R$ 2,98 bilhões, 146% acima do registrado um ano antes. De acordo com a CSN Mineração o número, é um recorde trimestral, em meio ao aumento do preço do minério.

 

Com informações da InfoMoney.