Empresa divulgou informação nesta quinta-feira (3) por meio de nota.

A Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) iniciou a produção no campo de Atlanta, na Bacia de Santos, e prevê atingir a extração de 20 mil barris de petróleo por dia até o fim de junho, tornando-se a primeira petroleira brasileira independente a operar um ativo em águas ultraprofundas.

De acordo com a agência de notícias Reuters, a QGEP é operadora de Atlanta, com 30% de produção, em parceria com a Dommo Energia, que detém 40% do ativo, e Barra Energia, com 30%.

O início da operação ocorre por meio do poço 7-ATL-2HP-RJS, que ainda está em fase de estabilização, segundo informou a empresa por meio de nota. No fim do próximo mês, ela já planeja produzir por meio dos dois poços produtores existentes no ativo.

O óleo está sendo produzido pela plataforma do tipo FPSO (flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo) Petrojarl I, e será vendido para a anglo-holandesa Shell, que contratou a compra de todo o óleo do Sistema de Produção Antecipada (SPA) do campo.

“Este projeto tem um significado muito especial para todos nós, somos a primeira empresa brasileira independente operando em águas ultraprofundas, comprovando assim a nossa capacitação técnica e operacional”, disse o presidente da QGEP, Lincoln Guardado.

Atlanta é um campo de petróleo do pós-sal, situado a 185 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro (RJ), em lâmina d’água de aproximadamente 1.500 metros.

O diretor de Produção da QGEP, Danilo Oliveira, destacou que, ainda neste ano, o consórcio decidirá sobre a perfuração de um terceiro poço como parte do SPA, o que poderá somar 10 mil barris de petróleo por dia (bpd) à produção.

“Esta etapa nos fornecerá elementos importantes para o Sistema de Produção Definitivo em Atlanta, onde esperamos uma produção máxima de cerca de 75 mil bpd até 2021”, destacou ele.

Atlanta é o segundo ativo em produção da QGEP, somando-se ao campo de gás Manati, operado pela Petrobras, na Bacia de Camamu, no litoral da Bahia.

Com informações da Reuters

*Sob supervisão de Sara Lira