O executivo Jerson Kelman assume o Ibram com um planejamento estratégico
audacioso para o próximo biênio.

O Conselho Diretor do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) elegeu nesta sexta-feira (18) o executivo Jerson Kelman para a Presidência da Diretoria Executiva. Setor que reponde por 36% do saldo da balança comercial brasileira e gera mais de 2 milhões de empregos, entre diretos e indiretos, a mineração vem passando por uma profunda transformação nos últimos anos, com robustos investimentos em tecnologia e modernização, além de avanços significativos em sustentabilidade e em governança.

Kelman, que estará à frente de um planejamento estratégico audacioso para os próximos dois anos, substitui Walter Alvarenga, que passará a atuar na área de Assuntos Institucionais do IBRAM. Kelman nasceu no Rio de Janeiro em 1948 e é engenheiro civil. Exerceu cargos de relevância em sua carreira, como a Presidência da SABESP e do Grupo Light, a Direção-Geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e a Presidência da Agência Nacional de Águas (ANA), entre outras atribuições.

“A mineração evolui a cada dia, se moderniza e cumpre um papel ainda mais relevante para o Brasil. É o celeiro de inovações em áreas como automação, inteligência artificial e indústria 4.0”, afirma Luiz Eduardo Osorio, presidente do Conselho do IBRAM, que deu posse a Kelman. “Queremos intensificar o dialogo com a sociedade e os governos. Demonstrar que a mineração é responsável, sustentável e essencial para o desenvolvimento do Brasil”, diz.

Relevância

O Brasil possui 9.415 minas em regime de concessão de lavra, de acordo com as informações mais atuais. Essa indústria gera um PIB de 4,2% (inclui petróleo e gás) e responde por 16,8% do PIB Industrial. O País produz mais de 2 bilhões de toneladas de minérios ao ano, o que movimenta US$ 34 bilhões (2018). Para o período 2018-2022 a expectativa das mineradoras é atrair US$ 19,5 bilhões em investimentos privados. A indústria da mineração é importante recolhedora de tributos e, também, de taxas e compensações, como é o caso da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). Somente em relação à CFEM, as mineradoras recolheram R$ 3,035 bilhões em 2018.