Companhia pagará R$ 810 milhões por bônus de assinatura nas participações mínimas de 30% em cada bloco das 2ª e 3ª rodadas.
A Petrobras exercerá o direito de preferência de exploração para a segunda e a terceira rodadas de licitações de blocos exploratórios, sob o regime de partilha de produção. A petrolífera apresentou na quinta-feira, 25, a primeira manifestação formal ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
A decisão foi aprovada após análise técnica da Diretoria Executiva, e deliberação no âmbito do Conselho de Administração, considerando os parâmetros divulgados nas resoluções do CNPE nº2 e nº 9 de 2017.
A manifestação de preferência será exercida na segunda rodada para área unitizável adjacente ao campo de Sapinhoá, e na Terceira Rodada, nos campos Peroba e Alto de Cabo Frio Central.
Segundo divulgado, o valor correspondente ao bônus de assinatura a ser pago pela companhia, considerando que os resultados dos leilões confirmem apenas as participações mínimas de 30% em cada bloco, é de R$ 810 milhões.
“Novas prioridades foram estabelecidas no planejamento, de modo a prever os recursos financeiros para aquisição dessas áreas exploratórias, sem impactos nas métricas durante o período do Plano de Negócios e Gestão 2017-2021”, diz o comunicado.
A Petrobras informou, ainda, que poderá ampliar o percentual de 30% com a formação de consórcios para participar das licitações.
Em relação às áreas em que não exerceu o seu direito de preferência, a companhia poderá participar em condições de igualdade com os demais licitantes, seja para atuação como operador ou como não-operador.
Segundo a Petrobras, o posicionamento da companhia nas licitações está alinhado aos fundamentos de seu plano estratégico, que prevê a “sustentabilidade da produção de óleo e gás, com fortalecimento do portfólio exploratório e atuação em parcerias”.