Apesar de fatores variados a seu favor, mineradora sofre com influência do mercado externo.
Mesmo com fatores que podem influenciar positivamente a empresa, as ações da Vale não tiveram bom momento no Ibovespa na manhã desta quinta, 10, devido, segundo especialistas do Infomoney, à crescente tensão entre EUA e Coreia do Norte, que culminou com a ONU proibindo o país oriental de importar bens minerais.
Entre os pontos positivos para a Vale está a recente alta dos contratos futuros do minério. Um relatório do Bradesco BBI sugere bom momento para os papéis da empresa no curto prazo, e expectativa de que a conversão das ações preferenciais em ordinárias atinja o piso definido para operação, que deverá acontecer até na sexta, dia 11.
Os contratos futuros de minério de ferro negociados na Bolsa de Mercadorias de Dalian avançaram 1,07%, encerrando cotados a US$ 84,92 (567 iuanes). Com base nisso, o Bradesco BBI afirma que o atual momento é positivo para a Vale, citando que a empresa deve continuar a ser negociada dentro de uma ampla faixa de preços, saindo a US$ 12 por American Depositary Receipt (ADR), na máxima, e a US$ 8 por ADR, na mínima.
O Bradesco BBI elevou a estimativa do preço do minério de ferro para o segundo semestre de 2017, de US$ 55 para US$ 70 a tonelada, e manteve a estimativa de 2018 em US$ 60 a tonelada, com a volta dos preços ao normal ministrados pela oferta. A perspectiva dos analistas da instituição para a Vale nos próximos 12 meses continua neutra, devido a expectativa de normalização dos preços do minério de ferro.