Mapeamento deverá incentivar empresas de mineração a incorporar objetivos de desenvolvimento sustentável em seus negócios e operações.
O “Atlas: Mapeando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável na Mineração” foi lançado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), na quarta-feira, 23, apresentando a agenda da sustentabilidade na mineração. O documento traz as contribuições de iniciativas brasileiras e destaca a atuação do setor na Agenda 2030, com informações sobre como as atividades de mineração podem contribuir para cada um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O objetivo do mapeamento é incentivar empresas de mineração a incorporar os ODS em seus negócios e operações. Além disso, também apresenta as recomendações sobre a atuação do setor em determinados segmentos de forma a acelerar o alcance da Agenda 2030.
O secretário de Geologia, Mineração e Transformação do MME, Vicente Lôbo, afirma que o Atlas representa a necessidade de estabelecer parâmetros para o setor, com foco no desenvolvimento sustentável. “O mapa é um trabalho profundo, com informações e dados importantes. Entendemos que a mineração pode contribuir diretamente com o desenvolvimento sustentável, e é preciso que tenhamos muita responsabilidade, com envolvimento dos diversos setores da sociedade envolvidos nas operações e com políticas claras de gestão. Por isso, a política mineral brasileira deve ser pautada na sustentabilidade”, disse o secretário.
Um dos pontos de destaque do documento é a formação de parcerias entre setor privado sociedade civil e governos, o que deverá servir como um estímulo para o setor, impulsionando a inovação e o investimento em infraestrutura e mudanças de longo prazo.
Além do Atlas, o MME também lançou o programa ‘Mapeando os objetivos do desenvolvimento sustentável da mineração brasileira’. “Com essas ações estamos cumprindo os objetivos da política brasileira, de uma agenda voltada para os avanços dos ODS e mais ainda, estimulamos e damos publicidade aos compromissos do setor com desenvolvimento sustentável do país”, afirmou o secretário.
O Atlas foi produzido em parceria com o Fórum Econômico Mundial, o Centro de Investimento Sustentável da Universidade de Columbia, a Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável e o PNUD, com apoio da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ).