Com o objetivo de reduzir a emissão de CO2 no processo produtivo, empresa planeja investir mais de R$ 300 milhões até 2020.

Buscando integrar sustentabilidade ao processo minerário, a Votorantim Cimentos concluiu nessa semana um investimento de R$ 136 milhões em equipamentos destinados ao coprocessamento de resíduos. Com o investimento, a empresa aumenta o nível de substituição de combustíveis fósseis por fontes de energia alternativas no seu processo produtivo.

No coprocessamento os combustíveis fósseis e as matérias-primas tradicionais na produção de cimento são substituídos, o que gera uma redução no uso de recursos naturais não-renováveis e das emissões de CO2 (dióxido de carbono).

“Temos clara a nossa responsabilidade em minimizar os impactos do nosso processo produtivo e o investimento em inovação é parte fundamental desse esforço. Por meio do coprocessamento, a indústria do cimento pode contribuir de forma significativa com o planeta, melhorando a sustentabilidade do negócio”, afirma Alaim Silva de Paula, gerente-geral de Coprocessamento da Votorantim Cimentos.

Com a utilização do processo, que vem sendo aplicado pela empresa há quatro anos, apenas no ano passado a Votorantim Cimentos diminuiu a emissão de 213 mil toneladas de CO2.

Segundo a companhia, o valor é o equivalente ao que é emitido por um caminhão ao rodar 1.700 vezes em volta da Terra.

Atualmente a empresa aplica o coprocessamento em 15 de suas unidades operacionais, e todas foram contempladas com uma parcela do investimento. A Votorantim Cimentos afirma que o plano é investir mais de R$ 300 milhões no processo até 2020, com a intenção de quase triplicar o tamanho atual dessa atividade e atingir patamares internacionais no uso de combustíveis e matérias-primas renováveis nas fábricas nacionais.

“A conscientização da sociedade e do setor industrial quanto a destinação correta de resíduos é fundamental para o Brasil caminhar rumo a um modelo sustentável de economia circular. No caso da Votorantim Cimentos, investimos constantemente para alcançar, até 2020, padrões internacionais em uso de matérias-primas e combustíveis alternativos não fósseis via coprocessamento nas unidades do Brasil”, acrescenta Alaim.