Projeto Aripuanã, da Votorantim e da Karmin, tem avaliação econômica preliminar divulgada.

A mineradora Karmin Exploração Inc. divulgou na quinta-feira, dia 19, que o projeto Aripuanã de polimetálicos no estado do Mato Grosso pode render até R$ 1,463 bilhão para a Karmin e para a Votorantim, empresa que conta com 70% da jointventure do projeto.

A previsão vem de uma Avaliação Econômica Preliminar (“PEA”) feita pela Karmin. O Aripuanã é um projeto subterrâneo polimetálico de zinco, chumbo e cobre, que começará suas atividades em 2020 e cuja expectativa de vida útil da mina é de 24 anos.

Segundo a PEA, o gasto total previsto de capital necessário para este projeto é de US$ 354,3 milhões. O estudo estima que o projeto Aripuanã, quando estiver totalmente desenvolvido e começar a operar, poderá produzir uma média anual de aproximadamente 51 mil toneladas de zinco em concentrado, 20 mil toneladas de chumbo em concentrado, quatro mil toneladas de cobre em concentrado, além de um milhão de onças de prata e 25 mil onças de ouro durante uma vida de 24 anos.

De acordo com o comunicado divulgado pela mineradora, as previsões de preço são de US$ 1,06 por libra de zinco, US$ 0,88 por libra de chumbo, US$ 2,74 por libra de cobre, US$ 18,95 por onça de prata e US$ 1.278 por onça de ouro. Dessa forma, a empresa prevê o valor líquido de R$ 1,463 bilhão com as atividades do projeto.

O estudo de impacto ambiental para este projeto foi submetido à Secretária de Estado de Meio Ambiente (Sema), que vai analisar o documento. O parecer deve ser concedido até o segundo trimestre de 2018.