Magnesita registra lucro bruto de US$ 87,9 milhões

Magnesita Brumado - Foto: Reprodução Internet.

Valor é do período entre janeiro e setembro; receita consolidada da empresa no acumulado anual é de US$841 milhões.

Resultados do terceiro trimestre de 2017 e comparativo anualmostram que a Magnesita cresceu ao longo do ano e também no comparativo de 2016. Entre os meses de janeiro a dezembro, a Magnesita registrou um lucro bruto de R$ 87,9 milhões e Ebitda ajustado de US$ 29,1 milhões. De acordo com o documento de divulgação dos resultados, o lucro foi gerado devido à melhora operacional, queda nas despesas financeiras em 2017 e da redução da linha “outras despesas operacionais”.

“A receita consolidada no acumulado do ano foi de US$841 milhões, crescimento de 16% em relação a 2016, suportado pelo aumento da produção de aço em nossos mercados estabelecidos, combinado com nossas iniciativas comerciais de expansão em novas geografias. Nossa rentabilidade está em linha com os altos padrões que estabelecemos para alcançar este ano”, afirma o presidente do conselho de administração da Magnesita, Octavio Lopes, em documento disponibilizado pela empresa.

As vendas de minerais representaram 6,5% da receita consolidada da Magnesita até o mês de setembro. “Mesmo com a venda do negócio de talco em Dezembro/2016, a receita de minerais cresceu 30,8% no 9M17 (nono mês de 2017), para US$54,5 milhões, impulsionada principalmente pelas vendas recordes de DBM, que triplicaram ano-contra-ano” explica documento.

A margem bruta da Magnesita Mineração ficou em 25,5% de janeiro a setembro, contra 33,5% registrado no comparativo anual. A empresa afirma que a queda é explicada principalmente pela apreciação do real contra o dólar com efeito das vendas dos minerais produzidos no Brasil e vendidos em dólares americanos.

A receita de venda de bens ou serviços do terceiro trimestre teve um crescimento anual de 56%, com R$ 204,9 milhões. Até o mês de setembro, a receita subiu 18,3%, para R$ 466,7 milhões. Já as despesas com vendas caíram queda de 0,4% do terceiro trimestre de 2016 para 2017, para R$ 13,5 milhões, e recuaram 11,3% no acumulado de janeiro a setembro, para R$ 33,3 milhões.

Segundo o documento, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de US$ 36,8 milhões, valor que aponta um crescimento anual. “A margem EBITDA¹ atingiu 15,8% no acumulado do ano, com o Ebitda crescendo 15% em relação ao ano passado. Nosso balanço continua forte, com US$300 milhões em liquidez no final do trimestre e capital de giro em níveis recordes na indústria. Finalmente, a alavancagem líquida recuou para 3.0x, contra 3.2x no trimestre anterior”, diz Octavio Lopes.

A receita do segmento de refratários somou US$731 milhões nos nove primeiros meses do ano, 14,5% acima do ano anterior, impulsionado por maiores volumes para siderurgia e pelo efeito cambial nas vendas em reais. No comparativo anual, o volume cresceu 8,8%, atingindo 728.3 mil toneladas, com o aumento de 11,6% nas vendas para siderurgia mais que compensando a queda de 6,6% nas vendas para o segmento industrial.