Diretor-geral espera envolvimento ativo do país e que ele apresenta políticas inovadoras na área de energia sustentável.

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), Adnan Z. Amin, agradeceu a decisão do Brasil de se unir a organização. No dia 19 de janeiro, o país deu início ao procedimento formal de adesão para se tornar membro de pleno direito da Irena e, em comunicado, a organização classifica a decisão do país como um forte compromisso com multilateralismo e a energia sustentável.

Ela também destaca que o Brasil é pioneiro em bioenergia e um dos líderes em energia eólica e hidrelétrica na América Latina, com um portfólio vasto, diversificado e crescente em energia renovável, que o leva a desempenhar um papel fundamental na transformação global.

O envolvimento ativo do Brasil é esperado pelo diretor geral da organização. No seu pensamento a energia renovável não só ajuda a atender a demanda de energia no país como também impulsiona o crescimento econômico e a criação de empregos.

A experiência brasileira e as políticas inovadoras para acelerar a implantação de energia renovável são de grande importância para a cooperação internacional, segundo Amin. O Brasil também irá ganhar com a adesão ao grupo, pois poderá compartilhar conhecimento, fazer intercâmbio de melhorias práticas e receber apoio de outros membros para ter um futuro de energia sustentável.

Com a adesão do Brasil, a entidade se aproxima de 181 membros universais de países, mais a União Europeia.